Com objetivo de orientar alunos da rede municipal e estadual de ensino em Realeza sobre os riscos da raiva, a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) realizou um ciclo de palestras. O projeto de extensão denominado Vacinação Antirrábica de Cães e Gatos é desenvolvido pelo curso de Medicina Veterinária. As palestras também contribuem para orientar os alunos sobre a campanha de vacinação contra a raiva que será realizada em outubro na cidade.
Os acadêmicos da 5ª fase de Medicina Veterinária da UFFS são responsáveis por ministrarem as palestras. Eles ajudaram a desenvolver um encarte que explica sobre a doença, como é transmitida, os agentes transmissores, abordando, principalmente, o papel do morcego hematófago, aquele que se alimenta de sangue, nesse processo de transmissão. Além das barreiras que podem ser criadas para a prevenção desse processo de transmissão da raiva.
De acordo com o coordenador do curso, Gentil Ferreira Gonçalves, há centenas de espécies de morcegos, sendo que a grande maioria deles alimenta-se de frutos ou insetos. “No Brasil, temos apenas três espécies de morcegos hematófagos que podem transmitir a raiva. O reconhecimento desses tipos de espécies é bem difícil para quem não é especialista. Então, se as pessoas encontrarem um morcego, o ideal é que elas espantem o animal, além de avisar a vigilância sanitária, caso o morcego ataque outros animais”.No verso da cartilha há uma história em quadrinhos produzida pela professora Patrícia Romagnolli, coordenadora do projeto de extensão, para que os alunos possam colori-la e essas informações possam ser repassadas de uma forma mais lúdicas às crianças do ensino fundamental. “Pelo cronograma do projeto, em setembro será feira a parte educacional e, em outubro, faremos um parte de vacinação de animais”, detalha.
Para a acadêmica Marina Gabriela Possa, informar a população sobre os riscos da doença é uma papel social e também uma questão de saúde pública. “Trazemos o conteúdo de maneira palpável para os alunos. É importante essa conscientização, pois temos visto alguns casos de raiva na região. Além disso, trata-se de um caso de saúde pública, que é uma das competências da Medicina Veterinária”.
Depois de participarem das palestras, os alunos do ensino fundamental relataram o que aprenderam. “Entendi que a gente precisa vacinar os cachorros, porque eles podem transmitir raiva para as pessoas”, comenta aluno da 8ª série, Ângelo Gabriel da Silva Aiala. A aluna da 6ª série, Dara Luana Zatta da Rosa fala sobre a importância em respeitar os animais. “Não devemos maltratar os animais porque eles são nossos amigos. Não podemos também usá-los como instrumentos de diversão, e que devemos cuidá-los como se fossem nossos irmãos”.
Segundo a coordenadora pedagógica da Escola Estadual Dom Carlos Eduardo, Bernadete Gorette Kuijawa, esse tipo de atividade estreita os laços entre a Universidade e a escola. “O conteúdo ministrado na palestra está diretamente ligado à realidade do aluno, e toda informação é bem-vinda na construção do processo de ensino-aprendizagem desses adolescentes. A metodologia usada pelos acadêmicos possibilitou um discernimento maior por parte dos alunos”.
Presente em uma das palestras, o chefe da Vigilância Sanitária da 8ª Regional de Saúde, Evandro Francischett, falou sobre a importância em dissipar a informação correta para a população, pois existem pequenos focos de raiva em morcegos e bovinos. “Fazendo esse trabalho junto com o curso de Medicina Veterinária da UFFS, as pessoas acabam tendo mais acesso à informação. A gente espera que com isso a doença não atinja os seres humanos, já que essa é nossa maior preocupação, o que envolve a saúde pública do estado”.
Apesar de não haver casos de raiva em seres humanos desde 1986 no Paraná, é importante que a população saiba sobre os riscos da doença, como enfatiza a técnica em Vigilância Sanitária de Realeza, Camila Eduarda Viana. “Em razão disso, a população acaba não tendo muito conhecimento sobre a doença. Mas ao passar informações sobre isso para os alunos do ensino médio e, principalmente, do fundamental, eles mesmos acabam repassando esse conhecimento aos familiares”.
Para alertar a Vigilância Sanitária de Realeza sobre possíveis casos da doença basta ligar para (46) 3543-2031, falar com Camila ou Hilário.
Fonte Jornal novo Tempo
RIO BONITO DO IGUAÇU: Autor de feminicídio é preso pela Polícia Civil de Laranjeiras do Sul e Polícia Militar de Atalaia
AÇÃO CONJUNTA ENTRE A POLÍCIA CIVIL DE LARANJEIRAS DO SUL E A POLÍCIA MILITAR DE ATALAIA RESULTA NA PRISÃO DE AUTOR DE DELITO DE FEMINICÍDIO PRATICADO EM RIO BONITO DO IGUAÇU Na madrugada do dia 06 de janeiro de 2024, uma mulher de 60 anos de idade foi vítima de delito de feminicídio na cidade de Rio Bonito do Iguaçu. Desde que acionada, a Polícia Civil passou a diligenciar e, com auxílio da Polícia Militar de Rio Bonito do Iguaçu, rapidamente elucidou o caso, tendo ambas as forças policiais iniciado buscas com o objetivo de prender em flagrante o autor, um indivíduo de 26 anos, com quem a vítima se relacionava afetivamente. Ainda durante o fim de semana, a Polícia Civil formalizou a coleta dos elementos de informação e seguiu com suas investigações, tendo o investigado se apresentado espontaneamente na Delegacia de Polícia no dia 08 de janeiro de 2024, quando foi interrogado. A Polícia Civil reforça à população que de acordo com o artigo 5º, inciso LXI, “ninguém será preso senão em fl...
Comentários