A empresa venceu um leilão federal, no ano passado, e o documento levou a assinatura do ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, o diretor-presidente dos Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, e o diretor-geral da Klabin, Cristiano Teixeira.
O governador destacou que essa concessão é um marco da nova gestão dos terminais portuários em Paranaguá. “A Klabin é uma empresa muito importante para o Estado. Esse terminal de celulose será um dos três mais modernos do mundo, e vai gerar novos investimentos, mais empregos e maior capacidade de carga de exportação das plantas da empresa no Paraná”, afirmou.
O deputado Artagão Júnior reforçou. “Quando falamos do porto de Paranaguá, falamos da economia do Brasil e muito especificamente do Paraná. Com certeza o terminal vai potencializar os investimentos do estado e abrir campo para novas concessões”, disse.
Segundo o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, o novo contrato em Paranaguá respalda uma reprogramação logística brasileira nessa área e o bom momento dos portos paranaenses, que bateram recordes de movimentação de contêineres em 2019.
Freitas reforça a importância do arrendamento. “Vai gerar mais investimentos no porto, mais empregos”, disse. “Temos gestão técnica e profissional em Paranaguá, o que é fundamental para o setor. É um investimento importante para o Brasil. No meio desse ano vamos passar mais cinco terminais para a iniciativa privada, incluindo um em Paranaguá”, completou.
DÉCADAS - O contrato com a Klabin, explicou o presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, encerra duas décadas sem novos arrendamentos em Paranaguá. “Vai gerar mais carga exportada, mais atratividade. Precisamos de parcerias sólidas com as empresas privadas para aumentar a produtividade”, complementou.
A Klabin, que é maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, passa a administrar um terminal destinado à movimentação de carga geral, em especial celulose. O aporte inicial foi de R$ 1 milhão e a empresa pretende fazer investimentos de R$ 130 milhões no local. O contrato de exploração de área é de 25 anos (prorrogáveis por mais 45 anos).
EMPRESA - Segundo Sandro Ávila, diretor de Planejamento Operacional, Logística e Suprimentos da Klabin, esse projeto foi idealizado em 2012, no plano de expansão da companhia. Esse armazém na zona primária vem estabelecer condição de competitividade muito importante, com ligação ferroviária de abastecimento direto. As exportações vão alcançar mais de 100 países”, afirmou.
A empresa projeta ganho de 10% em produtividade (tempo de operação, deslocamento e carregamento), 150 empregos diretos na operação e 400 empregos diretos nas obras. O principal produto operado pela Klabin no Porto de Paranaguá é a celulose. De janeiro a dezembro de 2019, a empresa exportou cerca de 1,2 milhão de toneladas do produto.
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