Seis policiais militares foram denunciados no sábado (28) pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por homicídio qualificado e tentativa de homicídio de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), em Quedas do Iguaçu, no sudoeste do Paraná. O crime foi em abril de 2016.
Duas pessoas morreram e seis ficaram feridas em um suposto confronto entre integrantes do MST e policiais militares ambientais em uma propriedade invadida.
Policiais militares denunciados pelo MP-PR:
1º tenente Aníbal Pires do Amaral Neto;
soldado Graciano José dos Santos Junior;
soldado Carlos Roberto Volpato Junior;
soldado Otávio Duarte Junior;
soldado Luiz Gustavo Landmann;
soldado Juliano Marcelo da Silva.
O G1 tenta contato com as defesas dos citados.
Duas pessoas morreram e seis ficaram feridas em um suposto confronto entre integrantes do MST e policiais militares ambientais em uma propriedade invadida.
Policiais militares denunciados pelo MP-PR:
1º tenente Aníbal Pires do Amaral Neto;
soldado Graciano José dos Santos Junior;
soldado Carlos Roberto Volpato Junior;
soldado Otávio Duarte Junior;
soldado Luiz Gustavo Landmann;
soldado Juliano Marcelo da Silva.
O G1 tenta contato com as defesas dos citados.
Conforme a denúncia, assinada pelo promotor Osvaldo Luiz Simioni, os policiais assumiram o risco de matar ao usarem "imoderadamente os armamentos que possuíam e sem conceder a menor chance de defesa para seus alvos".
A denúncia aponta que foram feitos 153 disparos em uma caminhonete onde estavam os integrantes do MST.
A qualificadora para o crime de homicídio, conforme a denúncia, está embasada no inciso que trata de homicídio cometido "à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido".
O promotor pediu à Justiça que os acusados sejam julgados em júri popular e que seja fixado na sentença o valor mínimo para a reparação de danos das vítimas e famílias.
Relembre o caso
Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), os policiais ambientais estavam com uma equipe da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) em uma área chamada Fazendinha verificando um foco de incêndio.
Ao deslocar para o local, os policiais foram interceptados por mais de 20 integrantes do MST que reagiram com disparos de arma de fogo, ainda conforme a Sesp.
"Os policiais se deslocaram até a área onde foi registrado o incêndio, pois houve um crime ambiental, e chegando lá [na área] a Polícia Ambiental e a Rotam foram recebidas em um bloqueio feito pelo MST, onde vieram elementos do movimento e começaram a efetuar disparos contra a equipe. De imediato, a equipe se protegeu", detalhou à época o comandante do 5° Comando Regional de Cascavel, tenente-coronel Washington Lee Abe.
Porém, de acordo com o movimento, a polícia não foi até o local para conter um incêndio e que o ocorrido foi uma emboscada. Segundo a MST, duas equipes da PM acompanhadas de seguranças da empresa Araupel atacaram o acampamento Dom Tomás Balduíno.
De acordo com a PM, uma espingarda e uma pistola foram apreendidas com os sem-terra.
A denúncia aponta que foram feitos 153 disparos em uma caminhonete onde estavam os integrantes do MST.
A qualificadora para o crime de homicídio, conforme a denúncia, está embasada no inciso que trata de homicídio cometido "à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido".
O promotor pediu à Justiça que os acusados sejam julgados em júri popular e que seja fixado na sentença o valor mínimo para a reparação de danos das vítimas e famílias.
Relembre o caso
Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), os policiais ambientais estavam com uma equipe da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) em uma área chamada Fazendinha verificando um foco de incêndio.
Ao deslocar para o local, os policiais foram interceptados por mais de 20 integrantes do MST que reagiram com disparos de arma de fogo, ainda conforme a Sesp.
"Os policiais se deslocaram até a área onde foi registrado o incêndio, pois houve um crime ambiental, e chegando lá [na área] a Polícia Ambiental e a Rotam foram recebidas em um bloqueio feito pelo MST, onde vieram elementos do movimento e começaram a efetuar disparos contra a equipe. De imediato, a equipe se protegeu", detalhou à época o comandante do 5° Comando Regional de Cascavel, tenente-coronel Washington Lee Abe.
Porém, de acordo com o movimento, a polícia não foi até o local para conter um incêndio e que o ocorrido foi uma emboscada. Segundo a MST, duas equipes da PM acompanhadas de seguranças da empresa Araupel atacaram o acampamento Dom Tomás Balduíno.
De acordo com a PM, uma espingarda e uma pistola foram apreendidas com os sem-terra.
Via G1PR
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