Desde que passou a tramitar em regime de urgência constitucional e trancar a pauta da Câmara Federal, no final do ano passado, o projeto do Marco Civil da Internet virou o principal tema da polêmica queda de braço entre o Poder Executivo e deputados da bancada de sustentação, rebelados com a condução política do Palácio do Planalto.
Após muita articulação, a maioria dos líderes partidários se convenceu dos avanços que a legislação específica para o mundo virtual representa para os usuários da rede de computadores no Brasil.
"Com o deputado Lúcio Vieira Lima, a favor do Marco Civil da Internet. PMDB vota sim", comemorou João Arruda (foto), que presidiu a Comissão Especial do Marco Civil da Internet, pouco antes de começar a votação.
A votação começou com a orientação favorável da liderança do PT, primeiro partido da lista. O exemplo foi seguido pela liderança do PMDB, segundo partido da lista e que até então travava as discussões.
Também orientaram as bancadas pelo sim ao Marco Civil da Internet os líderes do PSD, PR, PSDB, DEM, PSB, SDD, PTB, PDT, PCdoB, PSC, PV e os líderes da minoria e do governo.
Reconhecimento
A liderança do PPS foi a única que orientou contrariamente ao projeto. No entanto, João Arruda fez questão de reconhecer o trabalho do deputado Sandro Alex, do PPS do Paraná.
"Sem desrespeitar a orientação do PPS, é preciso reconhecer a contribuição do deputado Sandro Alex que ajudou a construir o Marco Civil", disse João Arruda.
Que completou: "O deputado Sandro Alex foi decisivo no debate sobre a guarda de logs dos provedores de aplicativo".
Deputado Federal João Arruda - Assessoria de Imprensa
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