O governo do Paraná autorizou ontem emitir a ordem de serviço para duplicar um trecho de 14,4 quilômetros da BR-277, entre Matelândia e Medianeira, no Oeste do estado. Concluído e aprovado pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), o projeto diz respeito à primeira das quatro etapas de obras de acesso e de duplicação de um trecho de 82 quilômetros da rodovia, entre Medianeira e Cascavel. As obras ficarão a cargo da Concessionária Ecocataratas e devem ser iniciadas em 45 dias, com prazo de um ano e meio para ser entregue.
Entre os ainda não duplicados, o trecho é considerado o mais perigoso e concentra o maior número de acidentes na região. De acordo com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, entre janeiro de 2008 e julho deste ano, a Polícia Rodoviária Federal atendeu 730 ocorrências, com 29 mortes. Um dos acidentes mais graves foi registrado no último dia 10, quando cinco pessoas que estavam em uma van morreram.
Ao longo do trajeto serão construídas três trincheiras para dar mais segurança e facilitar o acesso dos moradores de comunidades vizinhas à rodovia. Quanto à contrapartida exigida pela concessionária que administra o trecho para a execução da duplicação – como o aumento da tarifa de pedágio, a redução da responsabilidade de manutenção de rodovias secundárias ou a diminuição da alíquota do Imposto sobre Serviços (ISS) –, a empresa espera que até o início das obras seja concluída a negociação sobre o termo aditivo ao contrato. O valor da obra não foi informado.
Investigação
Em meio ao anúncio da duplicação de parte da BR-277, o deputado estadual Cleiton Kielse (PMDB) voltou a defender a instalação de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Pedágio na Assembleia Legislativa do Paraná. Em fevereiro, o parlamentar havia recolhido o número suficiente de assinaturas para a instalação da CPI, mas, a pedido do governo, aguardou 180 dias enquanto o Executivo negociava com as concessionárias.
“Não houve avanço nenhum nessa negociação e as concessionárias continuam arrecadando milhões todos os dias”, criticou. “Precisamos retornar aos termos da licitação de 1997 e aos investimentos previstos inicialmente nas nossas rodovias. Não podemos aceitar os aditivos contratuais ilegais que foram assinados.”
No entanto, o líder do governo, Ademar Traiano (PSDB), adiantou que fará “o possível e o impossível” para barrar a CPI. “Temos de encontrar uma solução com base no diálogo e no entendimento. Uma CPI agora não ajuda em nada”, afirmou. “Já foram feitas inúmeras CPIs do pedágio, mas, da forma como os contratos foram amarrados, a Assembleia não tem como interferir.”
Entre os ainda não duplicados, o trecho é considerado o mais perigoso e concentra o maior número de acidentes na região. De acordo com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, entre janeiro de 2008 e julho deste ano, a Polícia Rodoviária Federal atendeu 730 ocorrências, com 29 mortes. Um dos acidentes mais graves foi registrado no último dia 10, quando cinco pessoas que estavam em uma van morreram.
Ao longo do trajeto serão construídas três trincheiras para dar mais segurança e facilitar o acesso dos moradores de comunidades vizinhas à rodovia. Quanto à contrapartida exigida pela concessionária que administra o trecho para a execução da duplicação – como o aumento da tarifa de pedágio, a redução da responsabilidade de manutenção de rodovias secundárias ou a diminuição da alíquota do Imposto sobre Serviços (ISS) –, a empresa espera que até o início das obras seja concluída a negociação sobre o termo aditivo ao contrato. O valor da obra não foi informado.
Investigação
Em meio ao anúncio da duplicação de parte da BR-277, o deputado estadual Cleiton Kielse (PMDB) voltou a defender a instalação de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Pedágio na Assembleia Legislativa do Paraná. Em fevereiro, o parlamentar havia recolhido o número suficiente de assinaturas para a instalação da CPI, mas, a pedido do governo, aguardou 180 dias enquanto o Executivo negociava com as concessionárias.
“Não houve avanço nenhum nessa negociação e as concessionárias continuam arrecadando milhões todos os dias”, criticou. “Precisamos retornar aos termos da licitação de 1997 e aos investimentos previstos inicialmente nas nossas rodovias. Não podemos aceitar os aditivos contratuais ilegais que foram assinados.”
No entanto, o líder do governo, Ademar Traiano (PSDB), adiantou que fará “o possível e o impossível” para barrar a CPI. “Temos de encontrar uma solução com base no diálogo e no entendimento. Uma CPI agora não ajuda em nada”, afirmou. “Já foram feitas inúmeras CPIs do pedágio, mas, da forma como os contratos foram amarrados, a Assembleia não tem como interferir.”
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