
Gustavo Fruet falou durante uma hora para cerca de 180 estudantes e surpreendeu-se com o interesse demonstrado pelos jovens. “É muito satisfatório quando encontramos jovens preocupados com o futuro do País e interessados em política”, afirmou, depois de responder a uma série de perguntas de alunos. Infelizmente, observou Gustavo, é pequena a parcela da população que se interessa por assuntos da vida pública. Ele apresentou dados de várias pesquisas que mostram a indiferença e a descrença da população – e especialmente dos jovens – em relação à política.
“A imagem do Congresso hoje é tão negativa que a população acha que a democracia pode funcionar sem o Legislativo, o que é muito perigoso”, afirmou Gustavo. Ele também alertou para o risco da extinção da oposição no Brasil, o que seria lesivo à democracia. “Não se trata de fazer oposição por oposição, mas de fiscalizar os atos do governo, o que é um papel essencial do Parlamento”, afirmou.
Gustavo falou também sobre o papel de um senador, lembrando que as campanhas políticas devem educar o eleitor. “Senador não é prefeito, governador ou presidente da República para fazer obras. Um senador deve fazer boas leis e fiscalizar o governo”, destacou.
No tempo reservado às perguntas, os jovens quiseram saber as ideias de Gustavo Fruet sobre educação, reforma tributária e jornada de trabalho, entre outros temas. O candidato listou uma série de temas relacionados à educação que já votou como deputado e comprometeu-se a ser o “senador da educação”. Ele também defendeu a necessidade de uma reforma tributária e disse que é a favor da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, desde que vinculada a uma redução de impostos, para não onerar as empresas, especialmente as de pequeno porte.
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