Na terça-feira, 11, o governador Beto Richa (PSDB) lançou o Programa de Modernização da Pecuária de Corte do Paraná - um conjunto de medidas para fortalecer o setor, ampliar as exportações e tornar o Estado referência na produção de carne de qualidade. O programa que terá duração inicial de dez ano será realizado em parceria com entidades agropecuárias.
"Como o Paraná não é dos maiores produtores de gado de corte do país, nosso objetivo é tornar o estado reconhecido pela qualidade da carne. Vamos apoiar os produtores para uso de novas tecnologias e manejo do rebanho”, disse Richa. Ele destacou a importância do setor para economia paranaense e brasileira, em especial no momento de crise econômica nacional.
A pecuária bovina de corte representa um ativo importante na pauta de exportações e para o abastecimento do mercado interno. O programa contém medidas para fortalecer e tecnificar o setor e, também, para tornar o Paraná autossuficiente na produção de bezerros.
Na presença de presidentes de sindicatos rurais e pecuaristas, Richa ressaltou a importância do agronegócio e lembrou que o setor garante , anualmente, o superávit na balança comercial brasileira. “O agronegócio cria empregos e tem levado o Brasil nas costas”, disse.
Ele reafirmou o compromisso do governo estadual com o setor e enumerou avanços dos últimos anos, como a criação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná, que atua na adoção de medidas de prevenção e preservação da sanidade da produção agropecuária. “O governo estadual faz o que está ao seu alcance para que o Paraná possa conquistar o reconhecimento de área livre de aftosa, sem vacinação. Isso garantirá mais exportações e renda aos produtores paranaenses”, disse Richa.
O presidente da Faep, Ágide Meneguette, agradeceu ao governo estadual pelo suporte técnico e disse que o Paraná tem um grande potencial para aumentar sua produção bovina. “A meta, no entanto, é melhorar a qualidade da produção. Queremos ser reconhecidos pela qualidade. Vamos investir em novas tecnologias e melhoramentos genéticos para conseguir ingressar em novos mercados, principalmente, o interno. Isso melhorará a economia gerando incremento de renda aos produtores”, avaliou Meneguette.