A esperança de vida segue em alta no Paraná. Segundo dados das Tábuas de Mortalidade 2019, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde 2014 os paranaenses ‘ganharam’ mais um ano e cinco meses de vida, aproximadamente, valor que diz respeito ao aumento na expectativa de vida ou nascer. Quem nasceu há seis anos no estado, por exemplo, tinha a expectativa de viver 76,5 anos, em média. Já quem nasceu no ano passado tem a expectativa de viver 77,9 anos.
A diferença entre homens e mulheres, contudo, é bastante grande no estado. Enquanto elas vivem 81,4 anos, em média, eles têm uma expectativa de vida de 74,6. A diferença, em termos porcentuais, é de 9,12%, o que se traduz em quase sete anos a mais de vida para as mulheres em relação aos homens.
No Brasil, por sua vez, a expectativa de vida ao nascer é de 76,6 anos , com aqueles nascidos em 2019 tendo 73,1 anos a serem vividos e aquelas que nasceram no mesmo ano, 80,1. Ou seja, o paranaense, de forma geral, vive mais que a média dos brasileiros.
Entre todas as unidades da federação, contudo, o Paraná tem apenas a sétima maior expectativa de vida do país, atrás de Santa Catarina (79,9 anos), Espírito Santo (79,1), São Paulo (78,9), Distrito Federal (78,9), Rio Grande do Sul (78,3) e Minas Gerais (78,0).
Em anos anteriores, inclusive, a expectativa de vida do paranaense aparecia empatada com a do mineiro. De 2018 para 2019, contudo, enquanto o estado do Sudeste viu a expectativa de vida crescer em três meses e 18 dias, a do paranaense teve aumento de apenas dois meses e 12 dias.
Mais da metade dos que chegam aos 60 anos vão atingir os 80
Nos anos 1980, a probabilidade de um indivíduo de 60 anos atingir os 80 era relativamente pequena no Paraná. Àquela época, de cada mil sexagenários, apenas 339 celebrariam o 80º aniversário. Hoje, porém, tudo mudou. De cada mil indivíduos que atingem os 60 anos de vida, 619 alcançaram os 80 anos.
Assim como acontece com relação à expectativa de vida, também a probabilidade de uma idosa chegar aos 80 anos é maior do que a de um idoso. Entre as mulheres sexagenárias em 2019, 68,5% devem chegar aos 80 anos de vida. Entre os homens, o porcentual é bem menor, de 54,8%.
Essa diferenciação de expectativa de vida entre homens e mulheres ocorre por uma série de motivos, como a genética, questão hormonal e até mesmo comportamental, dada a tendência de maior virulência e adoção de comportamentos arriscados por parte dos homens. Um aspecto fundamental, contudo, é cultural: elas, simplesmente, cuidam melhor da própria saúde e costumam frequentar periodicamente o médico, fazer o famoso ‘check-up’, algo que ainda causa resistência em grande parte dos marmanjos.
Estado tem a segunda menor taxa de mortalidade infantil do país
A menor taxa de mortalidade infantil em 2019, assim como em 2018, foi verificada no Espírito Santo, com 7,8 óbitos de menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos. O Paraná, por sua vez, conseguiu se distanciar de Santa Catarina na segunda colocação. Em 2018, os dois estados registram 8,6 óbitos de menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos. Em 2019, essa taxa caiu para 8,2 no Paraná, enquanto em Santa Catarina baixou para 8,4.
Boas notícias, mas nem tanto. Isso porque mesmo as melhores taxas do país estão longe das encontradas nos países mais desenvolvidos do mundo. Japão e Finlândia, por exemplo, para o período de 2015-2020, possuem taxas abaixo de 2 por mil. No Brasil inteiro, essa taxa é de 11,9 por mil, bem melhor que a de países da África Ocidental e Central, cujas taxas de mortalidade infantil estão em torno de 90 por mil, e bastante próximo da China (9,9 por mil).
De 1940 a 2019, a mortalidade infantil caiu 91,9%, sendo que a taxa de mortalidade entre 1 a 4 anos de idade diminuiu 97,3%.
Esperança de vida ao nascer no Paraná
TOTAL
2019: 77,9
2018: 77,7
2017: 77,4
2016: 77,1
2015: 76,8
2014: 76,5
2019: 74,6
2018: 74,3
2017: 74,0
2016: 73,7
2015: 73,4
2014: 73,1
Fonte: IBGE – Tábuas de Mortalidade
A diferença entre homens e mulheres, contudo, é bastante grande no estado. Enquanto elas vivem 81,4 anos, em média, eles têm uma expectativa de vida de 74,6. A diferença, em termos porcentuais, é de 9,12%, o que se traduz em quase sete anos a mais de vida para as mulheres em relação aos homens.
No Brasil, por sua vez, a expectativa de vida ao nascer é de 76,6 anos , com aqueles nascidos em 2019 tendo 73,1 anos a serem vividos e aquelas que nasceram no mesmo ano, 80,1. Ou seja, o paranaense, de forma geral, vive mais que a média dos brasileiros.
Entre todas as unidades da federação, contudo, o Paraná tem apenas a sétima maior expectativa de vida do país, atrás de Santa Catarina (79,9 anos), Espírito Santo (79,1), São Paulo (78,9), Distrito Federal (78,9), Rio Grande do Sul (78,3) e Minas Gerais (78,0).
Em anos anteriores, inclusive, a expectativa de vida do paranaense aparecia empatada com a do mineiro. De 2018 para 2019, contudo, enquanto o estado do Sudeste viu a expectativa de vida crescer em três meses e 18 dias, a do paranaense teve aumento de apenas dois meses e 12 dias.
Mais da metade dos que chegam aos 60 anos vão atingir os 80
Nos anos 1980, a probabilidade de um indivíduo de 60 anos atingir os 80 era relativamente pequena no Paraná. Àquela época, de cada mil sexagenários, apenas 339 celebrariam o 80º aniversário. Hoje, porém, tudo mudou. De cada mil indivíduos que atingem os 60 anos de vida, 619 alcançaram os 80 anos.
Assim como acontece com relação à expectativa de vida, também a probabilidade de uma idosa chegar aos 80 anos é maior do que a de um idoso. Entre as mulheres sexagenárias em 2019, 68,5% devem chegar aos 80 anos de vida. Entre os homens, o porcentual é bem menor, de 54,8%.
Essa diferenciação de expectativa de vida entre homens e mulheres ocorre por uma série de motivos, como a genética, questão hormonal e até mesmo comportamental, dada a tendência de maior virulência e adoção de comportamentos arriscados por parte dos homens. Um aspecto fundamental, contudo, é cultural: elas, simplesmente, cuidam melhor da própria saúde e costumam frequentar periodicamente o médico, fazer o famoso ‘check-up’, algo que ainda causa resistência em grande parte dos marmanjos.
Estado tem a segunda menor taxa de mortalidade infantil do país
A menor taxa de mortalidade infantil em 2019, assim como em 2018, foi verificada no Espírito Santo, com 7,8 óbitos de menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos. O Paraná, por sua vez, conseguiu se distanciar de Santa Catarina na segunda colocação. Em 2018, os dois estados registram 8,6 óbitos de menores de 1 ano para cada mil nascidos vivos. Em 2019, essa taxa caiu para 8,2 no Paraná, enquanto em Santa Catarina baixou para 8,4.
Boas notícias, mas nem tanto. Isso porque mesmo as melhores taxas do país estão longe das encontradas nos países mais desenvolvidos do mundo. Japão e Finlândia, por exemplo, para o período de 2015-2020, possuem taxas abaixo de 2 por mil. No Brasil inteiro, essa taxa é de 11,9 por mil, bem melhor que a de países da África Ocidental e Central, cujas taxas de mortalidade infantil estão em torno de 90 por mil, e bastante próximo da China (9,9 por mil).
De 1940 a 2019, a mortalidade infantil caiu 91,9%, sendo que a taxa de mortalidade entre 1 a 4 anos de idade diminuiu 97,3%.
Esperança de vida ao nascer no Paraná
TOTAL
2019: 77,9
2018: 77,7
2017: 77,4
2016: 77,1
2015: 76,8
2014: 76,5
HOMENS
2019: 74,6
2018: 74,3
2017: 74,0
2016: 73,7
2015: 73,4
2014: 73,1
MULHERES
2019: 81,4
2018: 81,1
2017: 80,8
2016: 80,5
2015: 80,2
2014: 79,9
2018: 81,1
2017: 80,8
2016: 80,5
2015: 80,2
2014: 79,9
Fonte: IBGE – Tábuas de Mortalidade
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