
No centro-sul do Paraná, que é a principal região onde estão as araucárias no Estado, a redução é estimada entre 15% e 20%.
O inverno não rigoroso no ano passado e a seca prolongada em 2020 contribuíram para a redução da safra, na avaliação do técnico do Deral Dirlei Antonio Manfio, que trabalha em Guarapuava, na região central do estado.
“Está liberado desde o início do mês, mas até pouco tempo não se encontrava quase nada de pinhão novo”, diz . “Portanto, a tendência é confirmar a redução da produção nesta safra”, afirma o técnico.
De acordo com ele, o controle da produção de pinhão é difícil de ser feito, visto que muitas sementes são vendidas diretamente aos consumidores - inclusive em beiras de estradas.
No ano passado, a produção foi estimada 4,28 mil toneladas de pinhão. A safra começa em abril e normalmente se estende até junho.
O Núcleo Regional da Secretaria da Agricultura de Guarapuava, composto por dez municípios, concentra aproximadamente 37% da produção estadual. Isso, em 2019, representou 1.566 toneladas.
Preço e qualidade
O Deral avalia que o preço do pinhão será maior neste ano. Na região de Guarapuava, o quilo é vendido por cerca de R$ 4,20 no campo e chega ao consumidor final no mercado varejista oscilando entre R$ 7,50 a R$ 8,50.
O técnico afirma que embora a produção esteja menor, a qualidade da semente está excelente. “O aspecto é muito bom, a semente está saudável e o sabor é dos melhores”, explica.
Ele alerta para cuidados na compra, visto que "atravessadores" costumam fechar cargas e levar para grandes centros comerciais, deixando pinhões de qualidade inferior para consumo local.
A colheita, venda, transporte e armazenamento estão permitidos no Paraná desde 1.º de abril pelo Instituto Água e Terra (IAT).
O pinhão normalmente é coletado nos campos depois que as pinhas debulham naturalmente em decorrência da maturação.
Esse processo possibilita a alimentação da fauna, além da difusão da espécie, pois as sementes são carregadas e espalhadas por animais. Mas há também extrativistas que derrubam as pinhas com auxílio de instrumentos.
O técnico afirma que embora a produção esteja menor, a qualidade da semente está excelente. “O aspecto é muito bom, a semente está saudável e o sabor é dos melhores”, explica.
Ele alerta para cuidados na compra, visto que "atravessadores" costumam fechar cargas e levar para grandes centros comerciais, deixando pinhões de qualidade inferior para consumo local.
A colheita, venda, transporte e armazenamento estão permitidos no Paraná desde 1.º de abril pelo Instituto Água e Terra (IAT).
O pinhão normalmente é coletado nos campos depois que as pinhas debulham naturalmente em decorrência da maturação.
Esse processo possibilita a alimentação da fauna, além da difusão da espécie, pois as sementes são carregadas e espalhadas por animais. Mas há também extrativistas que derrubam as pinhas com auxílio de instrumentos.
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