quarta-feira, março 04, 2020

Mulheres vivem 4 anos mais do que homens


Mulheres vivem 4 anos mais do que homens

Tempo adicional, no entanto, não é sempre bem aproveitado, já que vários fatores sociais e de saúde impactam negativamente na qualidade de vida

Ao longo dos anos, diversos avanços na medicina e na sociedade permitiram que as pessoas vivessem mais e melhor. De acordo com o último levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente, a expectativa de vida dos homens é de quase 70 anos e, das mulheres, cerca de 74. Embora a igualdade de gênero e o empoderamento tenham melhorado as condições de vida e a saúde feminina nas últimas décadas, ainda há comportamentos, exposição a riscos e vulnerabilidade a doenças típicos das mulheres.

“De maneira geral, as enfermidades que mais diminuem a expectativa das mulheres são as doenças cardiovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto, a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e o Alzheimer, além de outras específicas, como câncer do colo do útero, câncer de mama e problemas relacionados à gestação”, revela Nadia Ferreira Rivera, membro da Doctoralia, mestre em Medicina, especialista em clínica geral, diagnóstico, medicina de adolescentes e endocrinologia.

Embora sejam biologicamente mais suscetíveis a essas doenças, o estilo de vida interfere diretamente no desenvolvimento dos problemas de saúde. “As mulheres costumam ter uma alimentação mais equilibrada, com alta ingestão de frutas, legumes e hortaliças, o que pode reduzir em até 30% o risco de doença cardiovascular. Ao mesmo tempo, elas não costumam incluir atividades físicas em sua rotina diária, o que pode aumentar o risco”, alerta a médica.

Para que as mulheres vivam mais e com qualidade, o acompanhamento médico ao longo da vida é fundamental. “Em cada faixa etária há exames que podem auxiliar no diagnóstico precoce de doenças, permitindo que seja feito o tratamento em estágio inicial e aumentando as chances de cura. Entre eles, estão o Papanicolau, a mamografia, o eletrocardiograma e a curva glicoinsulinêmica. Este último ajuda a detectar o pré-diabetes, que tem uma alta taxa de risco cardiovascular nas mulheres”, explica Dra. Nadia.

Cuidado com a saúde na palma da mão

As mulheres não param. Muitas se dividem entre trabalho, família, amigos e acabam precisando de uma ajuda extra para otimizar as atividades do dia e cuidar da saúde. Por esse motivo, utilizam-se de todos os recursos disponíveis, como os aplicativos de celular. Os apps auxiliam no controle do período menstrual, em dietas e exercícios e no agendamento de consultas com especialistas, como o da Doctoralia.

O app, disponível para Android e iOS, reúne mais de 600 mil especialistas de saúde e encontra os consultórios médicos mais próximos do usuário. É possível fazer buscas pelo nome do especialista, digitar uma palavra-chave ou recorrer à lista de profissionais disponíveis.

Thaynara Dalcin • Ariane Salles

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