A direção do Colégio Estadual João Manoel Mondrone, em Medianeira, no oeste do Paraná, define nesta segunda-feira (1º) como será a volta às aulas após o ataque provocado por um dos alunos e que deixou dois feridos na sexta (28).
A previsão é que as atividades sejam retomadas normalmente a partir de terça-feira (2). Nesta segunda, a movimentação pela manhã foi apenas de professores e funcionários.
Entre as mudanças estão medidas que deverão ser tomadas para garantir a segurança na escola e para o combate ao bullying. As agressões são apontadas pelo atirador como um dos motivos do atentado.
"Nós já vínhamos trabalhando esta questão há muito tempo. Mas, a gente não consegue atingir quem não quer ser atingido", comentou o diretor, Darlan Chiamulera.
O diretor disse ainda que professores, funcionários, pais e alunos deverão receber acompanhamento psicológico.
"Amanhã teremos o retorno às aulas, mas com outro caráter. Vamos reunir toda a comunidade em um ato ecumênico para tentar nos fortalecer e nos unir e que possa servir como uma lição", completou.
Suspeitos apreendidos
O autor dos disparos e o outro adolescente suspeito de dar suporte ao ataque na escola, ambos de 15 anos, foram apreendidos e estão detidos no Centro de Socioeducação (Cense) de Foz do Iguaçu.
O pai do adolescente que atirou foi preso e liberado na noite de sábado (29), depois de pagar fiança de três salários mínimos.
A polícia investiga se um terceiro aluno participou do planejamento do ataque. Segundo o delegado responsável pelo caso, Dênis Merino, outro adolescente sabia do plano e desistiu de participar 15 dias antes do atentado.
A perícia na carta com um pedido de desculpas encontrada na mochila de um dos suspeitos e em vídeos que estavam nos telefones celulares dos dois deve ser concluída até o fim de semana.
Suspeita de bullying
À polícia, o estudante disse que vinha sofrendo bullying, que tinha ao menos nove alvos e que saiu de casa decidido a praticar o ataque, planejado desde julho. Com os dois foram apreendidos um revólver calibre 22, munição e uma faca.
Imagens mostram desespero em colégio durante ataque a tiros
O delegado adiantou que o próximo passo das investigações será o depoimento, ainda esta semana, e a responsabilização dos alunos que supostamente praticavam o bullying contra os adolescentes autores do ataque.
"A princípio temos três estudantes já identificados. Vamos ouvir também funcionários, pedagogo, para entender tudo o que acontecia", apontou ao afirmar que os dois vinham sendo ofendidos por outros colegas havia ao menos cinco anos.
A defesa do atirador, em nota, confirmou a motivação do crime, e que deve voltar a se manifestar sobre o caso somente depois de concluídas as investigações.
O advogado do outro adolescente apreendido disse que o estudante também sofria bullying, mas que não tinha a intenção de matar ninguém.
"A conduta praticada pelo meu cliente em momento algum foi no intuito de tentar tirar a vida de outra pessoa. Ele quis assustar os colegas com aqueles explosivos. O arrependimento dele é muito grande", declarou Leandro Chibiaqui.
Estudante ferido
O estudante Bruno Raphael Facundo, de 15 anos, um dos feridos durante o ataque a tiros, no oeste do Paraná, continua internado no Hospital do Trabalhador, em Curitiba.
Segundo informações repassadas pelo hospital nesta segunda, ele está acordado, lúcido e conversando.
O hospital disse ainda que o adolescente respira confortavelmente, sem a ajuda de aparelhos, que está fazendo sessões de fisioterapia, mas sem previsão de alta.
Ele está com uma bala alojada perto da coluna vertebral.
Na sexta (28), os médicos informaram que ele passaria por uma cirurgia para o procedimento de retirada do projétil, mas ainda não há data prevista.
A previsão é que as atividades sejam retomadas normalmente a partir de terça-feira (2). Nesta segunda, a movimentação pela manhã foi apenas de professores e funcionários.
Entre as mudanças estão medidas que deverão ser tomadas para garantir a segurança na escola e para o combate ao bullying. As agressões são apontadas pelo atirador como um dos motivos do atentado.
"Nós já vínhamos trabalhando esta questão há muito tempo. Mas, a gente não consegue atingir quem não quer ser atingido", comentou o diretor, Darlan Chiamulera.
O diretor disse ainda que professores, funcionários, pais e alunos deverão receber acompanhamento psicológico.
"Amanhã teremos o retorno às aulas, mas com outro caráter. Vamos reunir toda a comunidade em um ato ecumênico para tentar nos fortalecer e nos unir e que possa servir como uma lição", completou.
Suspeitos apreendidos
O autor dos disparos e o outro adolescente suspeito de dar suporte ao ataque na escola, ambos de 15 anos, foram apreendidos e estão detidos no Centro de Socioeducação (Cense) de Foz do Iguaçu.
O pai do adolescente que atirou foi preso e liberado na noite de sábado (29), depois de pagar fiança de três salários mínimos.
A polícia investiga se um terceiro aluno participou do planejamento do ataque. Segundo o delegado responsável pelo caso, Dênis Merino, outro adolescente sabia do plano e desistiu de participar 15 dias antes do atentado.
A perícia na carta com um pedido de desculpas encontrada na mochila de um dos suspeitos e em vídeos que estavam nos telefones celulares dos dois deve ser concluída até o fim de semana.
Suspeita de bullying
À polícia, o estudante disse que vinha sofrendo bullying, que tinha ao menos nove alvos e que saiu de casa decidido a praticar o ataque, planejado desde julho. Com os dois foram apreendidos um revólver calibre 22, munição e uma faca.
Imagens mostram desespero em colégio durante ataque a tiros
O delegado adiantou que o próximo passo das investigações será o depoimento, ainda esta semana, e a responsabilização dos alunos que supostamente praticavam o bullying contra os adolescentes autores do ataque.
"A princípio temos três estudantes já identificados. Vamos ouvir também funcionários, pedagogo, para entender tudo o que acontecia", apontou ao afirmar que os dois vinham sendo ofendidos por outros colegas havia ao menos cinco anos.
A defesa do atirador, em nota, confirmou a motivação do crime, e que deve voltar a se manifestar sobre o caso somente depois de concluídas as investigações.
O advogado do outro adolescente apreendido disse que o estudante também sofria bullying, mas que não tinha a intenção de matar ninguém.
"A conduta praticada pelo meu cliente em momento algum foi no intuito de tentar tirar a vida de outra pessoa. Ele quis assustar os colegas com aqueles explosivos. O arrependimento dele é muito grande", declarou Leandro Chibiaqui.
Estudante ferido
O estudante Bruno Raphael Facundo, de 15 anos, um dos feridos durante o ataque a tiros, no oeste do Paraná, continua internado no Hospital do Trabalhador, em Curitiba.
Segundo informações repassadas pelo hospital nesta segunda, ele está acordado, lúcido e conversando.
O hospital disse ainda que o adolescente respira confortavelmente, sem a ajuda de aparelhos, que está fazendo sessões de fisioterapia, mas sem previsão de alta.
Ele está com uma bala alojada perto da coluna vertebral.
Na sexta (28), os médicos informaram que ele passaria por uma cirurgia para o procedimento de retirada do projétil, mas ainda não há data prevista.
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