sexta-feira, abril 07, 2017

Beto Richa escolhe a educação do Paraná como adversária


Com voz embargada, a professora da rede estadual de ensino Sônia Vieira conta que após a chamada “resolução da maldade” de Beto Richa teve o salário cortado pela metade. Um dos momentos mais difíceis na carreira de quase 30 anos. “O governador quer apenas nos punir”, afirmou.

A professora de matemática de Foz do Iguaçu explica que foi impedida, após licença médica, de assumir aulas extras neste ano.
É o que prevê a Resolução 113/2017 publicada por Beto Richa que muda a distribuição de aulas e diminui a hora atividade.

“Eu não poderia ter ficado doente em 2016. Mas ainda não descobri como fazemos para escolher a data que vamos adoecer”, disse Sônia.

Com o filho de três meses no colo, a professora curitibana de sociologia Talita Nascimento relata que foi surpreendida pela resolução na licença maternidade; foi informada que não estava mais apta a lecionar em aulas extraordinárias e que o salário seria reduzido. “O governador está acabando com a vida de muitas pessoas. Essa resolução fere as legislações estadual e federal. A Lei 10.421 diz que a empregada/gestante tem direito a licença maternidade sem prejuízo do emprego e do salário”, desabafou.

Os relatos impactantes se multiplicavam na Audiência Pública realizada nesta quarta-feira (05) no plenarinho da Assembleia Legislativa. No auditório, além dos professores, funcionários de escolas e deputados oposicionistas. O líder do PMDB no Legislativo, Nereu Moura, firmou posicionamento favorável aos docentes. “A luta é dura. A cada dia esse governo promove maldades. Beto Richa escolheu a educação do Paraná como sua principal adversária”, disparou o parlamentar.

De passagem pela capital paranaense, a vereadora de Santa Fé professora Suzete lembrou do confronto de 29 de abril de 2015 que completa 2 anos. “Tenho acompanhado o descaso do (des) governador que está acabando com nossa carreira , com nossa dignidade. O 29 de abril está acontecendo todos os dias”, afirma.

Com voz embargada, a professora da rede estadual de ensino Sônia Vieira conta que após a chamada “resolução da maldade” de Beto Richa teve o salário cortado pela metade. Um dos momentos mais difíceis na carreira de quase 30 anos. “O governador quer apenas nos punir”, afirmou.

A professora de matemática de Foz do Iguaçu explica que foi impedida, após licença médica, de assumir aulas extras neste ano.

É o que prevê a Resolução 113/2017 publicada por Beto Richa que muda a distribuição de aulas e diminui a hora atividade.

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