O ex-prefeito de Cascavel, Lísias Tomé, foi condenado por improbidade administrativa. A juíza da Vara da Fazenda Pública, Sandra Dal'molin Negrão condenou o réu a devolver R$ 19.328,40 gastos em um informativo sobre as obras públicas, onde, no entendimento da juíza, houve a promoção pessoal do político.
O contrato foi firmado com a empresa Imprecolor Impressora Ltda, prevendo a impressão de 312 mil exemplares.
“A cópia dos informativos municipais apresentados com a petição inicial não deixa dúvidas de que seu conteúdo está dirigido à promoção pessoal do réu. Nesse sentido, importante mencionar a sistemática referência ao nome do réu, o que revela o nítido intento de associar os feitos à sua pessoa e não ao cargo que ocupava”, diz a juíza na sentença.
O ex-prefeito afirmou que não houve intenção de angariar apoio político, tanto é que não ganhou as eleições seguintes e que a contratação de empresa para dar informação à população é ato perfeitamente normal e não caracteriza tentativa de promoção pessoal.
Além do ressarcimento a juíza determinou a suspensão dos direitos políticos por três anos e multa. Cabe recurso.
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