Delegacia de Estelionato de Maringá investiga notas manchadas

A Delegacia de Estelionato de Maringá, no Norte do Paraná, investiga a circulação de dinheiro que pode ter sido roubado de caixas eletrônicos. Os funcionários de um banco suspeitaram que as células usadas em um depósito bancário teriam sido lavadas, depois de manchadas pelo sistema anti-furto dos caixas, que solta uma tinta quando eles são assaltados.

O delegado Paulo Cezar da Silva disse que pelas características as notas “foram lavadas e secadas”, pois estavam marcadas. “Esse depósito foi feito por um senhora, ela se apresentou e fez o depósito no caixa [eletrônico], no envelope. Depois o banco viu que as notas estavam lavadas e encaminhou para a delegacia. Nós vamos verificar a participação dela nesse quadro todo, de furtos e roubos de caixas eletrônico”, explicou o delegado.

Em entrevista o diretor do Procon de Maringá, Dorival Dias, explicou que se algum consumidor receber alguma dessas notas manchadas, no banco ou mesmo em caixas eletrônicos, ele deve devolver imediatamente. “O banco é obrigado a trocar [ a nota] nesse mesmo instante”, afirmou.

Contudo, se a nota for repassada em qualquer comércio, fora do ambiente bancário, o banco vai recolher a nota e não vai ressarcir o dinheiro.