quinta-feira, setembro 02, 2010

Paraná perde investimentos por falta de articulação e projetos, afirma Gustavo Fruet

Em encontros com empresários nesta terça e quarta-feira (1) em Curitiba, o candidato a senador Gustavo Fruet destacou que há demandas históricas do Paraná que não têm sido resolvidas por falta de um projeto eficaz de desenvolvimento e de projetos estratégicos que preparem o estado para os desafios e oportunidades dos próximos anos – como, por exemplo, para aproveitar os investimentos do pré-sal.

Junto com Beto Richa, candidato a governador, Fruet reuniu-se na noite desta terça-feira (31) com empresários da construção civil, na sede do Sinduscon/PR, o sindicato da categoria no estado. Na manhã desta quarta-feira (1) o encontro foi na sede da AECIC, a Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba.

Nos dois encontros, Gustavo, reconhecido pelos empresários como um político comprometido com o desenvolvimento econômico e social do estado, recebeu novas manifestações de apoio.

O presidente da AECIC, Marino Garofani, demonstrou confiança no trabalho de Fruet no Senado. “Não há nada que possa comprometer a excelente atuação política de Fruet. Tenho certeza de que no Senado vai se esforçar para trazer ainda mais recursos para o desenvolvimento do Paraná ”, disse.

Nos encontros com os empresários, Gustavo citou como um exemplo da má gestão, o fato de o Paraná ter ficado sete anos na lista de inadimplentes do governo federal, em função da multa do Banestado. “A multa só foi extinta depois que Orlando Pessuti assumiu o governo. Porque o então governador, que se dizia parceiro do presidente Lula, não conseguiu resolver?”, questionou.

Gustavo Fruet citou outros investimentos perdidos pelo Paraná por falta de planejamento, como cerca de R$ 100 milhões no Porto de Paranaguá – e recursos para implantação de ramal ferroviário em Ipiranga. Neste caso, disse Gustavo, há uma questão ambiental que deve ser tratada com rigor, mas o fato é que o Paraná não tem projeto de desenvolvimento.

Gustavo Fruet disse que as demandas paranaenses são conhecidas, mas para resolvê-las é preciso articulação e liderança, algo que tem faltado ao Paraná. “Nestes anos todos, houve apenas três reuniões da bancada federal com o governo do estado. Nem precisa ser com o governador, não é uma questão de confraternização. Pode ser um assessor, o secretário da Fazenda, o secretário do Planejamento, mas alguém do governo para que se tenha uma ação conjunta com a bancada federal”.

Para Gustavo Fruet, “o Brasil tem sido injusto com o Paraná. O estado recolhe muito mais do que recebe, e isso por falta de articulação, diálogo, sintonia e liderança”.

Uma das grandes demandas paranaenses, disse Gustavo, é a mudança da forma de cobrança do ICMS da energia, que é hoje é recolhido no estado consumidor, causando ao Paraná um prejuízo que já chega a R$ 15 bilhões. “Este foi o meu primeiro projeto na Câmara e voltarei a defender a mudança no Senado”, disse Gustavo.

A outra grande questão, lembrou, é o pré-sal, que está causando disputa pelos royalties, envolvendo estados e municípios brasileiros. Gustavo criticou a ausência de uma política industrial para que o Paraná se credencie a receber investimentos da indústria do petróleo. Os fatos, disse Gustavo Fruet, mostram que o Paraná precisa com urgência de renovação política.

“Há muitos problemas para resolvermos. O Paraná é um Estado exportador que não recebe a contrapartida que merece, que registra os menores índices de repasses e investimentos federais da Região Sul, que tem perdido posições nas exportações do agronegócio, enfim, que precisa com urgência de uma renovação política. Um indicativo desta dificuldade do Estado é que em 20 anos tivemos apenas dois governadores”, afirmou.

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