quinta-feira, setembro 02, 2010

Na CIC, Beto é esperança de volta de investimentos

“Saio do encontro com Beto Richa de alma lavada por ouvir um discurso de esperança. A partir de 2011 espero que os relatórios de nossa empresa voltem a apontar investimentos industriais na região, coisa que não ocorreu nos últimos 8 anos”, afirmou o executivo Aristides Girardi, durante encontro na Associação das Empresas da Cidade Industrial de Curitiba (Aecic), na manhã desta quarta (1).

Girardi seleciona executivos para médias e grandes empresas, em especial do setor industrial. A empresa nasceu em Curitiba, há nove anos. Nesse período recebeu praticamente nenhum projeto de grandes empresas no Paraná. Obrigou-se então a buscar negócios em outros centros econômicos, inclusive Ásia, Europa, Estados Unidos, para não fechar as portas. “Faltou diálogo e interesse do governo para atrair investimentos. Agora, confio no Beto para uma mudança radical, para que possamos ter a satisfação de realizar projetos aqui”, afirmou Girardi.

Beto lembrou que, nos últimos oito anos, por falta de diálogo, pela insegurança jurídica, e também pelo tratamento desrespeitoso com os empreendedores, muitas grandes empresas deixaram de se instalar no Paraná. Ou seja: o Estado desprezou projetos que gerariam emprego e renda.

“Eu vou ser um leão na luta para atrair novos investimentos. Aqueles que trazem riqueza geram emprego e renda para nossa população serão tratados como parceiros”, garantiu Beto. “E vamos investir fortemente para evitar o apagão da mão-de-obra que se prenuncia. Vamos investir em capacitação e qualificação profissional, no ensino médio técnico profissionalizante, nas universidades”, disse Beto. “Sei como fazer. Na Prefeitura de Curitiba implantamos o Bom Negócio, o Tecnoparque, os programas de capacitação para jovens e cursos de qualificação na Fundação de Ação Social para mais de 200 mil pessoas. É um modelo possível e viável para o Paraná.”

Ao apresentar seu Plano de Governo, registrado em cartório, Beto disse que a prioridade número um é a educação. Beto vai implantar o ensino em tempo integral nas regiões mais carentes. Para reforçar a segurança, vai contratar mais policiais, construir presídios e fazer parcerias com a Polícia Federal e a Interpol, para aumentar o controle sobre as fronteiras.

Na saúde, Beto vai aplicar os 12% das receitas correntes do estado, conforme determina a Constituição. “Não adianta colocar Leite das Crianças, Saneamento, se for assim, vale arroz, frutas, merenda, que são importantes, mas não são investimentos diretos na Saúde, como exige a lei. Desse jeito estão desviando 300 milhões da área de saúde para outras áreas do governo”, afirmou Beto.

Beto também falou sobre a criação do resgate aéreo com 4 helicópteros para emergências e urgências médicas. “Em Curitiba já temos esse serviço operado pela Polícia Rodoviária Federal, desde 2007, em parceria com a Prefeitura de Curitiba. Já foram atendidas mais de 1.100 pessoas, com sucesso inegável”, explicou.

O presidente da Aecic, Marino Garofani, disse que acompanha o trabalho do Beto há muito tempo. “A indústria do Paraná não teve a merecida atenção do governo anterior. Por isso, o Estado viu reduzir seu Produto Interno Bruto, até por falta de uma política industrial. Agora, os empresários da indústria tem grande expectativa com a atuação do Beto”, afirmou Garofani.

O prefeito Luciano Ducci e os candidatos ao Senado Gustavo Fruet e Ricardo Barros acompanharam Beto Richa no encontro com os empresários na Aecic.

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