BOU 2019/1105767 – LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVÍSSIMA:
Por volta das 18h00min, foi recebida uma ligação anônima na central 190 relatando que havia uma pessoa esfaqueada no jardim Cidade Alta (conhecido como “baixadão da Dorva”) em frente ao “bar do maninho”.
Foi deslocado de imediato até o endereço informado, e visualizado um homem ensanguentado subindo a Rua Gilmar Cândido, há aproximadamente 50 metros do bar do maninho; o mesmo estava consciente e estava com a roupa com bastante sangue, e questionado sobre o que acontecera, este disse que nada havia acontecido; questionado também sobre o agressor, este disse: “não foi ninguém”; questionado o seu nome, não respondeu.
Momento em que chegou a viatura do SAMU, que já realizou o atendimento inicial e conduziu a vítima para o Hospital Santo Antônio; a vítima havia perdido muito sangue, e começou a apresentar um quadro de choque, com dificuldades para respirar.
Esta equipe PM foi então até o “bar do maninho”, onde havia marcas de sangue no chão; o bar estava fechado, e o proprietário ausente; transeuntes e moradores foram questionados sobre os fatos, mas todos relataram não saber de nada e não terem visto nada; que foi observado um homem sentado na calçada com as roupas (calça branca e jaqueta branca) sujas de sangue; questionado o mesmo sobre o que havia acontecido, este respondeu: “fui eu quem matou o cara”.
Questionado quanto à localização da arma do crime, respondeu que jogou fora e não sabia onde; foram realizadas buscas pelo objeto, relatado pelo autor como sendo uma faca de fio com “serra nas costas”.
O autor foi identificado como A. R. A., que foi informado de seus direitos e recebeu voz de prisão pelo crime cometido, sendo conduzido para o destacamento de polícia militar para a confecção do boletim de ocorrência e encaminhamento para a delegacia de polícia deste município.
Ao chegar ao destacamento PM, esta equipe foi informada pelo Hospital Santo Antônio quanto à identificação da vítima: J. S. (39 anos), morador da Vila Nova, e aos ferimentos: um corte de objeto cortando profundo na “jugular” e outro de mesma característica na “escápula”, e que a vítima ainda estava com vida.
A. R. A., que assumiu a autoria do crime, relatou também a esta equipe que deferiu duas facadas no homem, que não conhecia, porque este havia lhe dado dois socos no rosto, e que não sabia ao certo o motivo da briga.
Sendo assim, A. R. A. foi entregue na delegacia de polícia civil de Guaraniaçu para a tomada das medidas cabíveis.
Até o término da confecção do presente boletim de ocorrência, J. S. (39 anos) continuava com o quadro gravíssimo, mas com sinais vitais.

































