quinta-feira, setembro 18, 2025

ICARAÍMA – EPISÓDIO 11 A LISTA DE COMPRAS E O NOVO CAPÍTULO DO MISTÉRIO

O caso Icaraíma ganhou mais um capítulo enigmático. Documentos revelados pela investigação mostram uma lista de compras feita em São Paulo no dia 6 de agosto — justamente no período em que os quatro homens desapareceram no Noroeste do Paraná. Entre os itens adquiridos: repelentes, cachaça, macarrão, bolachas, uísque, arroz, feijão, sabonete e outros produtos que, juntos, ultrapassaram R$ 9 mil.

A quantidade impressiona: alimentos e bebidas suficientes para sustentar várias pessoas por muito tempo. Para alguns, a compra seria prova de um planejamento de fuga; para outros, apenas indício de que os Buscariollo estariam montando um mercado.
Enquanto isso, as investigações seguem cercadas de contradições. Depois do achado da Fiat Toro em meio à mata fechada — quase 10 km distante do ponto onde o grupo foi visto pela última vez — outro veículo entrou no radar: uma Fiat Strada adulterada, inicialmente atribuída à família Buscariollo.
O advogado Renan Farah, representante de quatro membros da família (Antônio, Carlos Henrique, Carlos Eduardo e Paulo Ricardo), rebateu as suspeitas:
“Esse carro já não estava mais em posse dos meus clientes. Ele foi usado por um tempo porque fariam uma troca por um Corcel, mas apresentou falhas mecânicas e foi devolvido ao antigo dono, um tal de Roni, prestador de serviços da prefeitura de Icaraíma.”
Farah ainda acrescentou que há comprovações de álibis, como registros em posto de gasolina e farmácia. E foi enfático:
“O crime foi cometido por outras pessoas e não pelos meus clientes. Pelas marcas de bala de vários calibres encontradas, podemos afirmar que não incluem os nossos clientes.”
Sobre a lista de compras, o advogado também deu sua versão: os produtos seriam destinados a um barzinho em Santa Bárbara d’Oeste, e não para sustentar um cativeiro.
Mas as suspeitas não param. A misteriosa carta anônima — entregue em uma sacola plástica na porteira do pai de uma das vítimas — surgiu logo após a localização da Fiat Toro. Nela, pistas indicavam que os corpos estariam ocultados na chamada “Mata do Tenente”, nas proximidades do Porto Jundiá.
Com a oferta de recompensa, várias pistas e devaneios começaram a surgir nesta semana. Algumas pessoas levantaram a hipótese de que os corpos estariam dentro de um rio; outros falaram sobre poços abandonados na região onde o veículo foi encontrado. E nesta quarta-feira, um novo fato intrigante: urubus foram vistos sobrevoando um sítio ligado aos suspeitos do desaparecimento dos quatro homens.
Na tarde de ontem, 16 de setembro, agentes da Polícia Civil, com apoio da Força Nacional de Segurança e da PM do Paraná, se deslocaram até o ponto indicado pela carta. As buscas intensas, reforçadas por cães farejadores, levantam a dúvida: será que o bilhete foi escrito por alguém realmente próximo ao caso ou apenas por alguém em busca da recompensa de R$ 100 mil oferecida pela família das vítimas?
Até o início da noite desta quarta-feira, 17 de setembro de 2025, o mistério permanecia sem solução. A cada revelação, mais perguntas emergem:
O que realmente significam as compras milionárias em São Paulo?
Os veículos encontrados fazem parte de um plano de fuga ou de armação?
Quem escreveu a carta?
E agora: o que revelam os urubus sobrevoando o sítio?
🔎 O caso segue em aberto, cercado de suspeitas, pistas, versões conflitantes e uma verdade ainda encoberta pela floresta.
👉 Continue acompanhando esta reportagem especial para não perder os próximos capítulos — que prometem ser cada vez mais quentes, reveladores e cheios de reviravoltas.
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📌 Série atualizada nesta quarta-feira, 17 de setembro de 2025.

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