domingo, agosto 06, 2023

Quedas do Iguaçu: Operação conjunta da Policia Civil e ROTAM prende homem procurado pela INTERPOL , ele é autor da Chacina de São Domingos e está condenado a mais de 114 anos de prisão


Foto internet - Policia Civil e Policia Militar

Abaixo a live da prisão de Olivio Flor


Quedas do Iguaçu

No início da manhã deste domingo, 6 de agosto de 2023, foi desencadeada no Município de Quedas do Iguaçu uma Operação Conjunta da Policia Civil e ROTAM  da 2ª CIA do 6º BPM.

A Operação denominada SÃO DOMINGOS tinha o ALVO  Olívio Flor, condenado a mais de 114 anos de cadeia pelo crime da CHACINA DE SÃO DOMINGOS, Comarca de Chapecó, estado de Santa Catarina.

Elemento de alta periculosidade estava na Lista Vermelha da INTERPOL.


Após incansável e longa investigação do serviço de inteligência da PC- PR e da PMPR  chegando a confirmação do local onde Olívio Flor estaria escondido da Justiça Catarinense , foi definida a Operação para prender esse elemento de alta periculosidade, sendo deflagrada a operação logo as 6 horas da manhã deste domingo (6) , onde após as equipes deslocarem até as proximidades do local (residência) policias deixaram as viaturas  longe da casa e seguiram a pé, até fazer o certo na residência no Assentamento Dom Tomaz Balduíno ,  sendo localizado em seguida o elemento no interior da casa, e assim foi dado cumprimento ao MANDADO DE PRISÃO , o elemento já está preso no DEPEN de Quedas do Iguaçu.
No local foi localizada uma pistola 9 MM municiada.

Outro mandado de prisão em aberto

Olívio Flor  tem outro mandado de Prisão em aberto, este pelo crime de LATROCINIO na cidade de Capitão Leônidas Marques.

Relembre como foi Chacina de São Domingos

Foto internet: Veículo gol incendiado com 5 corpos dentro 

A chacina foi em 12 de junho de 2016 em um prostíbulo. A motivação foi vingança pela morte do tio de Olivio Flor, condenado em junho de 2018.

Os homicídios ocorreram durante a madrugada, quando as vítimas estavam num prostíbulo na SC-480, Linha Alto da Serra.

Conforme a denúncia do MPSC, um dos acusados, Olívio, acreditava que Anderson tivesse matado um tio dele. A dona do estabelecimento, Thalita, ciente dessa desconfiança, ligou para Olívio para avisar que Anderson estava no local.

A mando de Olivio, Luciano, Juliano, Edenilson e Douglas foram até a boate e simularam um assalto, obrigando as vítimas a deitarem no chão e amarrando-as.

A denúncia diz ainda que Olivio e Antônio Carlos chegaram depois. Anderson, então, passou a ser torturado com socos, chutes, golpes de martelo e pedaço de pau, além de choques, a fim de que confessasse ter cometido o homicídio.

Após ele ter confessado, acabou morto a tiros, assim como os outros quatro que estavam com ele no local. Os homicídios destes, diz a denúncia, foram cometido para que eles não denunciassem o que havia ocorrido anteriormente no prostíbulo.

Os corpos foram colocados num carro, que depois foi incendiado.

As vítimas da chacina


Entre as cinco vítimas está Anderson Moshe Antunes, o qual Olivio Flor acreditava ter matado o tio. As outras quatro vítimas, Leonardo Pansera Menegati, Davi Caveglion, João Carlos Caveglion e Patrick Inácio Alves, eram clientes do prostibulo e estavam no local na hora do crime.

Autores da chacina foram condenados no ano de 2018 em Chapecó, Santa Catarina

A 1ª Vara Criminal de Chapecó, no Oeste do Estado de Santa Catarina , condenou no dia 17 de junho de 2018 dois homens e uma mulher por envolvimento na chacina de São Domingos, no Oeste do estado Catarinense, ocorrida em 12 de junho de 2016, onde cinco pessoas foram mortas e colocadas dentro de uma carro que em seguida foi incendiado com os 5 corpos dentro.

Sete acusados foram condenados

No total, os sete denunciados pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) foram condenados pelo crime.

Edenilson Moreira Sutil, de 29 anos de idade, foi condenado a 83 anos de prisão e ao pagamento de R$ 3,1 mil de multa. Ele recebeu pena por homicídio qualificado de Anderson por impossibilitar a defesa dele, pena por homicídio qualificado das outras quatro vítimas por impossibilitar a defesa delas e por matá-las por terem sido testemunhas da morte de Anderson. Também recebeu pena por ocultar os cinco corpos e furtar os celulares de duas vítimas.

Antonio Carlos Flor, de 20 anos, foi condenado a 10 anos de prisão por matar Anderson. O réu recebeu pena por homicídio qualificado por impossibilitar a defesa da vítima e por torturá-la para obter a confissão da morte do tio de Olivo.

Thalita Kulyk Viana, de 25 anos, foi condenada a 16 anos e quatro meses de prisão por matar Anderson. Ela recebeu pena por homicídio qualificado por impossibilitar a defesa dele e motivo torpe.

Em junho de 2018, também em Chapecó, Olivio Flor pegou pena de 114 anos de prisão e Douglas dos Santos da Silva a 84 anos e 9 meses de prisao.

Em julho, Juliano Biazeki Lucano foi condenado a 92 anos de prisão e Luciano Rodrigues dos Santos, a 88 anos de reclusão.

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