terça-feira, setembro 06, 2022

07 DE SETEMBRO: VIVA O BICENTENÁRIO DA NOSSA INDEPENDÊNCIA! Por GILMAR CARDOSO


TUDO É FILHO DO TEMPO E DAS LUZES.

07 DE SETEMBRO: VIVA O BICENTENÁRIO DA NOSSA INDEPENDÊNCIA!

Por GILMAR CARDOSO.



Hoje é uma data especial no calendário,

Com espírito cívico e honrado

Celebramos da nossa Independência, o Bicentenário.

Das margens do Ipiranga, o retumbante brado,

No dia 07 de Setembro de 1822

Que marca o fim do domínio português no cenário

E um Brasil soberano e autônomo está selado.


O Príncipe Regente Dom Pedro I foi coroado Imperador

O grito histórico da separação: - Independência ou Morte!

Consolidou um sonho coletivo e motivador

E hasteou nossa Bandeira verde e amarela com fervor

José Bonifácio de Andrada e Silva -  o estadista e Patriarca inspirador

Dona Maria Leopoldina – a articuladora e Rainha consorte

Joaquim Gonçalves Ledo – o baluarte e referência forte.


Da rebeldia cidadã do - Dia do Fico -, bem me lembro;

Precursora do corajoso  e valente 07 de Setembro

Fim da submissão e nascedouro desse País forte e rico,

Terra das palmeiras onde canta o sabiá

Brasil de todas as gentes, onde lugar melhor no mundo não há.

Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação,

Estou pronto! Digam ao povo que fico. - Eis o edito!


“Assaz te conheci, demasiado te servi.

Agora é tempo de reempossar-me de minha Liberdade.

Resolve, Senhor!”. A carta provocadora motivou de verdade:

- Tirem suas braçadeiras, soldados. (disse o líder confiante em si).

Viva a Independência, a liberdade e a separação do Brasil.

Pelo meu sangue, pela minha honra, Pelo meu Deus, juro fazer a Liberdade -.

Desembainhando a espada, Dom Pedro bradou forte:

 A nossa divisa de hoje em diante será: - INDEPENDÊNCIA OU MORTE! -.


Hoje, 200 anos depois, temos Heróis que ensinam,

Que transportam o progresso pelas estradas a trafegar.

Que apoiam na linha de frente, que salvam vidas.

Que orientam e fazem este gigante caminhar.

Tanto Homens quanto  Mulheres valorosas, idealistas e destemidas.

A brava gente brasileira, com vossos peitos e braços, a nos honrar

E de quem passa longe o temor servil, dispostos à  morrer pelo Brasil e a lutar.


Escandaliza-nos a fome, a miséria e a corrupção,

A violência contra as mulheres, o desemprego e a ganância

A ambição desmedida, o desrespeito ao meio-ambiente

Falta de apoio à infância, injustiça e arrogância

Desatenção aos idosos, preconceitos, desamor entre a gente

Toda esta luta há 200 anos não pode ter sido em vão

Independência ou Morte é preciso gritarmos novamente!


Nos versos do Poema do Brasileirinho:

“Amo o meu povo porque é um povo grande,

Amo o meu povo porque é um povo nobre,

Amo o meu povo porque é um povo bom...


Quando fores, Brasil, afrontado

Pela guerra feroz da conquista,

Não serás o gigante deitado,

A embalar teu ideal pacifista.

Cada um dos teus filhos, de pé,

Com o ardor dos heróis lutará:

Na epopeia da honra e da fé,

Brasileiro covarde não há!”.




GILMAR CARDOSO, advogado, poeta, é membro do Centro de Letras do Paraná e fundador da Cadeira nº 01 da Academia Mourãoense de Letras.

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