TUDO É FILHO DO TEMPO E DAS LUZES.
07 DE SETEMBRO: VIVA O BICENTENÁRIO DA NOSSA INDEPENDÊNCIA!
Por GILMAR CARDOSO.
Hoje é uma data especial no calendário,
Com espírito cívico e honrado
Celebramos da nossa Independência, o Bicentenário.
Das margens do Ipiranga, o retumbante brado,
No dia 07 de Setembro de 1822
Que marca o fim do domínio português no cenário
E um Brasil soberano e autônomo está selado.
O Príncipe Regente Dom Pedro I foi coroado Imperador
O grito histórico da separação: - Independência ou Morte!
Consolidou um sonho coletivo e motivador
E hasteou nossa Bandeira verde e amarela com fervor
José Bonifácio de Andrada e Silva - o estadista e Patriarca inspirador
Dona Maria Leopoldina – a articuladora e Rainha consorte
Joaquim Gonçalves Ledo – o baluarte e referência forte.
Da rebeldia cidadã do - Dia do Fico -, bem me lembro;
Precursora do corajoso e valente 07 de Setembro
Fim da submissão e nascedouro desse País forte e rico,
Terra das palmeiras onde canta o sabiá
Brasil de todas as gentes, onde lugar melhor no mundo não há.
Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação,
Estou pronto! Digam ao povo que fico. - Eis o edito!
“Assaz te conheci, demasiado te servi.
Agora é tempo de reempossar-me de minha Liberdade.
Resolve, Senhor!”. A carta provocadora motivou de verdade:
- Tirem suas braçadeiras, soldados. (disse o líder confiante em si).
Viva a Independência, a liberdade e a separação do Brasil.
Pelo meu sangue, pela minha honra, Pelo meu Deus, juro fazer a Liberdade -.
Desembainhando a espada, Dom Pedro bradou forte:
A nossa divisa de hoje em diante será: - INDEPENDÊNCIA OU MORTE! -.
Hoje, 200 anos depois, temos Heróis que ensinam,
Que transportam o progresso pelas estradas a trafegar.
Que apoiam na linha de frente, que salvam vidas.
Que orientam e fazem este gigante caminhar.
Tanto Homens quanto Mulheres valorosas, idealistas e destemidas.
A brava gente brasileira, com vossos peitos e braços, a nos honrar
E de quem passa longe o temor servil, dispostos à morrer pelo Brasil e a lutar.
Escandaliza-nos a fome, a miséria e a corrupção,
A violência contra as mulheres, o desemprego e a ganância
A ambição desmedida, o desrespeito ao meio-ambiente
Falta de apoio à infância, injustiça e arrogância
Desatenção aos idosos, preconceitos, desamor entre a gente
Toda esta luta há 200 anos não pode ter sido em vão
Independência ou Morte é preciso gritarmos novamente!
Nos versos do Poema do Brasileirinho:
“Amo o meu povo porque é um povo grande,
Amo o meu povo porque é um povo nobre,
Amo o meu povo porque é um povo bom...
Quando fores, Brasil, afrontado
Pela guerra feroz da conquista,
Não serás o gigante deitado,
A embalar teu ideal pacifista.
Cada um dos teus filhos, de pé,
Com o ardor dos heróis lutará:
Na epopeia da honra e da fé,
Brasileiro covarde não há!”.
GILMAR CARDOSO, advogado, poeta, é membro do Centro de Letras do Paraná e fundador da Cadeira nº 01 da Academia Mourãoense de Letras.

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