terça-feira, dezembro 21, 2021

Número de casos e mortes por Covid-19 caíram mais de 80% no Paraná desde o último pico da pandemia




Desde que a última onda da pandemia do novo coronavírus atingiu o Paraná, no final do primeiro semestre, o estado registrou uma melhora gradativa e expressiva no quadro sanitário, à medida que o programa de vacinação contra a Covid-19 foi avançando. Uma prova disso é que nos últimos cinco meses, comparando os dados de junho deste ano com os de novembro, houve uma redução superior a 80% tanto no número de casos novos como no de óbitos divulgados pela Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa-PR).

Ao longo do sexto mês de 2021, os boletins epidemiológicos divulgados pela Sesa-PR apontaram para 190.455 novas infecções causadas pelo coronavírus, com o registro de 4.267 mortes causadas pela doença pandêmica entre os paranaenses. Embora no mês seguinte o número de óbitos ainda fosse subir (4.505, num reflexo das contaminações ocorridas ao longo do mês anterior, em grande medida), a partir dali o quadro sanitário melhoraria gradativamente no estado: entre julho e novembro o número de casos novos caiu consecutivamente, enquanto o quantitativo de óbitos apresenta o mesmo comportamento desde agosto.

No último mês, por exemplo, foram divulgados 23.625 novos casos de Covid-19 no Paraná, com 285 mortes. Na comparação com junho, há uma redução de 87,6% no quantitativo de diagnósticos e de 93,3% no de falecimentos ao longo de cada mês. Já em dezembro, foram anunciadas 13.757 novas infecções e 56 óbitos até ontem, o que aponta para tendência de novas quedas nos registros.
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, no ano passado, 1.586.473 casos de Covid-19 foram diagnosticados no estado. Um total de 40.632 pessoas perderam suas vidas, mas o boletim de ontem trouxe um alento: não houve o registro de mortes em decorrência da doença.

Há ainda 71 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 que estão internados em leitos SUS (41 em UTI e 30 em leitos clínicos/enfermaria) e nenhum em leitos da rede particular (UTI ou leitos clínicos). Outros 362 pacientes internados na rede pública e particular (171 em UTI e 191 em enfermaria) aguardam resultados de exame e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.

Intervalo para aplicação da dose de reforço vai reduzir para quatro meses
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou neste final de semana que o governo vai reduzir de cinco para quatro meses o intervalo para aplicação da dose de reforço das vacinas contra covid-19. De acordo com o chefe da Saúde, um dos principais motivos seria ampliar a proteção contra a variante Ômicron. A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco”, publicou o ministro no Twitter.
Segundo Queiroga, a portaria com a modificação será publicada hoje, Ele ainda solicitou à população para que se informe sobre o calendário vacinal de seu município, para verificar se já chegou a sua vez de tomar a vacina.
A variante Ômicron, que tem preocupado as autoridades de Saúde, já foi identificada em 89 países, segundo resumo técnico da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado na sexta-feira com dados até o dia anterior. O documento, que atualiza a versão anterior do dia 10 de dezembro, reforça que há evidências consistentes de que a nova cepa tem uma vantagem de crescimento substancial sobre a Delta, espalhando-se mais rápido.

Em Curitiba, Pinheirinho é a regional com mais casos e mortes
Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Curitiba mostram que a regional do Pinheirinho, que abrange os bairros Capão Raso, Fanny, Lindóia, Novo Mundo e Pinheirinho, apresenta o maior coeficiente de incidência e também de mortes por Covid-19 entre todos os distritos sanitários da capital paranaense.
As informações, atualizadas no último dia 15, mostram que desde o início da pandemia 28.159 moradores daquela localidade foram diagnosticados com a doença pandêmica, sendo que 761 acabaram falecendo. Com isso, o distrito apresenta uma taxa de incidência (sempre por 100 mil habitantes) de 18.451 e um coeficiente de mortalidade de 18.451.

Por outro lado, as regionais do Tatuquara (que inclui os bairros Campo de Santana, Caximba e Tatuquara) e do Portão (Água Verde, Campo Comprido, Fazendinha, Guaíra, Parolin, Portão, Santa Quitéria, Seminário e Vila Izabel) se destacam por apresentar, respectivamente, as menores taxas de mortalidade e de incidência da doença pandêmica. No Tatuquara, por exemplo, foram registrados 377 óbitos por Covid-19, o que dá um coeficiente de mortalidade de 302. Já no Portão, foram diagnosticadas 28.618 infecções pelo novo coronavírus, com um coeficiente de incidência de 13.148.

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