sexta-feira, abril 30, 2021

A trágica sina da família Zanatta: três irmãos mortos em quatro dias



Jandir Zanatta (foto) tinha tudo para ser profissional da bola. Na infância, arrancava aplausos até mesmo dos adversários que com ele rivalizavam nos campos de Guaraniaçu, cidade pouco mais de 70 km distante de Cascavel, mas fundada exatamente no mesmo dia.

Como na época o futebol não era uma profissão de futuro como hoje em dia, escolheu seguir umbilicalmente ligado à família, que já na década de 1970 despontava como produtora de uvas. Difícil encontrar um viajante que não conheça a Banca do Zanatta, endereço dos mais tradicionais em toda a extensão da BR-277, que corta o Paraná de Foz do Iguaçu ao Litoral.

Foi neste pequeno comércio que Jandir, ou Janda para os mais íntimos, trabalhou praticamente a vida toda, em uma parceria de décadas com os pais e irmãos. Comunicativo como poucos, ele esteve à frente da empresa familiar até poucos dias atrás, quando testou positivo para o coronavírus, causador da Covid-19.

Na quarta-feira (28), a tradicional família Zanatta foi novamente abalada pela notícia da morte também de Jandir, que estava internado no Hospital Universitário de Cascavel. Novamente, porque dois de seus irmãos haviam falecido nos últimos quatro dias, e ambos igualmente vítimas da Covid-19: Abílio, de 61 anos, no sábado (24), e João Batista, 68, na terça-feira (27).

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