Associação Quedense de Futsal “AQF” anunciou nesta semana a parceria com a prefeitura de Quedas do Iguaçu para temporada de futsal de 2021, que deverá ser o principal patrocinador da equipe com subsídios públicos. Para se ter uma equipe competitiva, a AQF trouxe o técnico Eurico Souza de Recife-PE, ele que estava atuando como técnico no Kuwait (País Árabe).
Também foram contratados: administrador, supervisor, analista de resultados, mordomo, preparador físico, fisioterapeuta e preparador de goleiros. “O projeto do Quedas Futsal é muito bonito e ousado, mas num ano de Crise Econômica e Pandemia da Covid-19, quem vai pagar os salários de todo esse povo, as viagens, arbitragens, alimentação, entre outras despesas.
Nós do comércio estamos arrebentados financeiramente”, comentou um empresário, que pediu a reportagem o seu anonimato. O empresário lembrou que atual gestão criticava na campanha eleitoral algumas despesas da prefeitura, como exemplo o aluguel do Hospital Municipal, de R$ 35 mil mensais, cerca de R$ 400 mil/ano.
CALENDÁRIO:
A Federação Paranaense de Futsal deverá divulgar nos próximos dias o calendário oficial das competições deste ano, entre elas da Chave Prata, a qual o Quedas Futsal vai participar. O time Quedense terá jogos em diversas partes do Estado, que vai exigir muitos recursos financeiros, com deslocamento de ônibus (prefeitura), refeições, hospedagens, entre outras despesas.
Para atuar de forma competitiva foram contratados diversos atletas de renome a nível nacional, além de atletas da cidade, os chamados “Pratas da Casa”. Para manutenção do elenco apresentado pela AQF nas competições deste ano estima-se que serão necessários cerca de R$ 38 mil/mensais.
PROVA DE FOGO:
O convênio entre a prefeitura e a Associação Quedense de Futsal precisa ser aprovada pela ampla maioria dos vereadores no Legislativo.
O Jornal Eletrônico Diário Do Paraná, lembra que não é contra o esporte, mas a favor de responsabilidades com o dinheiro público. Não se trata da equipe Quedas Futsal, pois torcemos pelo sucesso da equipe que representa a cidade, mas do momento econômico e da pandemia que o país e o município está atravessando.
A cidade questiona a inversão de valores onde o executivo prioriza coisas banais ao invés da saúde e estradas. É certo que a inversão de valores e a inaptidão no comando de uma Prefeitura que tem um orçamento de R$ 8,25 milhões de reais mês, como Quedas, são propriedades que nada têm a ver com mudanças de bons resultados do executivo. A população quer saber, quem vai pagar essa conta? Estamos de olho! A população deve combater qualquer irregularidade tanto no legislativo como no executivo com denúncias junto ao Ministério Público Estadual.
Via DDPNEWS
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