Desde a manhã desta quinta (18), presos da Cadeia Pública de Guarapuava aderiram a uma paralisação estadual no sistema prisional, que pede o retorno das visitas e a entrega de sacolas. Dessa forma, uma carta foi enviada aos chefes de segurança das unidades e órgãos competentes para tornar público as solicitações dos detentos do Estado. Das três unidades prisionais que integram o sistema carcerário de Guarapuava, apenas a Cadeia Pública anexa a 14ª SDP teve adesão dos presos. Ainda durante a manhã de hoje (18), familiares dos presos entraram em contato com o Portal RSN e informaram sobre a paralisação que ocorreria em frente ao Fórum de Guarapuava nesta tarde. De acordo com as informações, a principal reivindicação é o retorno das visitas e a entrega de sacolas. Uma das famílias justificou os custos com Sedex. Presos se negaram a sair para banho de sol. A carta escrita a mão, tem duas laudas e informa sobre as solicitações dos presos. Ainda acusa as autoridades de abuso.
CARTA DENÚNCIA
Além disso, em carta escrita à mão, o texto diz “nós [queria] deixar vocês todos cientes que o sistema prisional está falido, está um caos, a ponto de explodir a qualquer momento”. Os presos alegam ainda que o atendimento médico é precário. Também afirmam que os agentes penitenciários praticam abuso de autoridade e que as marmitas estão chegando com larvas. Além disso, diz que “os agentes disparam tiros de balas de borracha desnecessários e deixam vários feridos dentro das unidades prisionais”. Questionado sobre as acusações o Departamento Penitenciário do Paraná negou e informou que “segue os protocolos de segurança estabelecidos de forma transparente e efetiva”. Por fim, em Guarapuava, as diretorias da Penitenciária Estadual de Guarapuava (PEG-UP) e da Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), informaram que nestas unidades a situação está sob controle. Desta forma, sem adesão dos presos e com a rotina de trabalho mantida.
A manifestação prevista em Guarapuava em frente ao Fórum de Guarapuava, não foi registrada até a publicação desta reportagem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário