Mãe que passou por cesárea enquanto estava entubada com Covid-19 morre em Curitiba: 'Esse vírus destrói famílias', diz cunhada
A professora Daiana Costa, de 33 anos, morreu por complicações da Covid-19, no sábado (26), na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Vita, em Curitiba, segundo a família. No dia 3 de dezembro, ela deu à luz a uma menina por meio de uma cesária de emergência, enquanto estava entubada por causa da doença.
Catarina Vitória da Silva nasceu com pouco mais de sete meses de gestação. Daiana havia descoberto a Covid-19 no dia 1º de dezembro e foi internada no dia seguinte, pois o estado de saúde se agravou rapidamente.
Conforme a cunhada da vítima, Tatiane da Silva Lima, a família esperava que Daiana melhorasse após o parto, mas o pulmão dela não reagiu aos procedimentos médicos. A vítima não tinha nenhuma comorbidade.
"Daiana foi muito valente, ela não conseguiu salvar a própria vida, mas salvou a vida da Catarina. Ela lutou muito e Catarina foi a sementinha que ficou", disse.
Catarina Vitória da Silva nasceu com pouco mais de sete meses de gestação. Daiana havia descoberto a Covid-19 no dia 1º de dezembro e foi internada no dia seguinte, pois o estado de saúde se agravou rapidamente.
Conforme a cunhada da vítima, Tatiane da Silva Lima, a família esperava que Daiana melhorasse após o parto, mas o pulmão dela não reagiu aos procedimentos médicos. A vítima não tinha nenhuma comorbidade.
"Daiana foi muito valente, ela não conseguiu salvar a própria vida, mas salvou a vida da Catarina. Ela lutou muito e Catarina foi a sementinha que ficou", disse.
A bebê continua internada na UTI neonatal, mas não faz uso de medicamentos e nem de aparelhos. A família aguarda ela ganhar peso para ir para casa, o que deve ocorrer dentro de duas semanas.
O enterro ocorreu neste domingo (27), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, e contou com várias homenagens de amigos e familiares.
Catarina é a primeira filha de Daiana com o esposo Helton da Silva. A vítima também deixou uma filha menor de 11 anos de outro relacionamento.
"Esse vírus mata, esse vírus destrói famílias. Se cuidem! Se você está grávida, não saia, não é necessário ir em feira ou em shopping. Reserve a sua vida e de quem você ama", disse a cunhada.
Na época do parto, o marido da vítima disse à RPC que, em alguns momentos, deixou de acreditar no perigo da Covid-19 e pediu para as pessoas levarem a doença a sério.
Tatiane é irmã de Helton, esposo de Daiana, e madrinha de Catarina. Ela contou que fará de tudo para ajudar a criar a menina ao lado do irmão.
O parto
Os médicos resolveram fazer um parto de emergência porque não houve melhora no estado de saúde de Daiana.
A equipe chegou a tentar uma transferência para outro hospital, já que a instituição não possui UTI neonatal, mas não foi possível. A partir daí, vários profissionais do Hospital Santa Cruz foram mobilizados para o parto.
De acordo com o médico superintendente do Hospital Vita, Osni Silvestre, a cesária foi necessária porque a gravidez comprime parte do pulmão, fazendo com que o corpo da gestante tenha que se esforçar mais para se recuperar de uma doença.
Após o nascimento, Catarina foi transferida para UTI neonatal do Hospital Santa Cruz.
O enterro ocorreu neste domingo (27), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, e contou com várias homenagens de amigos e familiares.
Catarina é a primeira filha de Daiana com o esposo Helton da Silva. A vítima também deixou uma filha menor de 11 anos de outro relacionamento.
"Esse vírus mata, esse vírus destrói famílias. Se cuidem! Se você está grávida, não saia, não é necessário ir em feira ou em shopping. Reserve a sua vida e de quem você ama", disse a cunhada.
Na época do parto, o marido da vítima disse à RPC que, em alguns momentos, deixou de acreditar no perigo da Covid-19 e pediu para as pessoas levarem a doença a sério.
Tatiane é irmã de Helton, esposo de Daiana, e madrinha de Catarina. Ela contou que fará de tudo para ajudar a criar a menina ao lado do irmão.
O parto
Os médicos resolveram fazer um parto de emergência porque não houve melhora no estado de saúde de Daiana.
A equipe chegou a tentar uma transferência para outro hospital, já que a instituição não possui UTI neonatal, mas não foi possível. A partir daí, vários profissionais do Hospital Santa Cruz foram mobilizados para o parto.
De acordo com o médico superintendente do Hospital Vita, Osni Silvestre, a cesária foi necessária porque a gravidez comprime parte do pulmão, fazendo com que o corpo da gestante tenha que se esforçar mais para se recuperar de uma doença.
Após o nascimento, Catarina foi transferida para UTI neonatal do Hospital Santa Cruz.
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