quinta-feira, novembro 26, 2020

Policia prendeu mandante e dois pistoleiros de aluguel que executaram Enio Pasqualin, Líder do MST em Rio Bonito do Iguaçu


POLÍCIA CIVIL DE LARANJEIRAS DO SUL PRENDE OUTRAS DUAS PESSOAS EM RAZÃO DA MORTE DE LÍDER DE MOVIMENTO SEM TERRA.

ASSISTAM VÍDEO ABAIXO 


No dia 20/11/2020, a Polícia Civil de Laranjeiras do Sul havia prendido preventivamente um homem na cidade de Chopinzinho-PR, apontado como um dos autores do crime que vitimou Ênio Neudi Pasqualin um mês atrás.

No dia de hoje, 26/11/2020, a Polícia Civil de Laranjeiras do Sul, novamente através do G.D.E. (Grupo de Diligências Especiais) da 2ª S.D.P., realizou ação simultânea nas cidades de Pato Branco-PR e São Marcos-RS, pendendo um homem em cada uma dessas cidades.

A ação no Estado do Rio Grande do Sul contou com apoio da Polícia Civil e da Polícia Militar de tal cidade para a realização da captura.

Enquanto o homem preso no Rio Grande do Sul é apontado como coexecutor do crime, o que foi preso em Pato Branco é apontado como mentor, articulador e contratante dos outros dois.

Segundo as investigações, um dos executores devia cerca de R$ 800,00 ao contratante, que, em troca de tal dívida, encomendou a morte da vítima.

No dia do crime, o contratante forneceu as armas de fogo e levou a dupla de executores até as cercanias da propriedade da vítima, evadindo-se de lá, deixando a fuga a cargo da dupla.

Os executores, então, aproveitaram a ocasião e roubaram a vítima e seus familiares, levando-a até local ermo onde, com um único disparo nas costas, ceifaram a vida dela.

Após praticarem os crimes, os executores ainda contaram com o auxílio do contratante, que os aguardavam na cidade de Chopinzinho-PR, na medida em que este os buscou quando eles abandonaram a camionete na zona rural de Mangueirinha.

Os executores do crime sequer conheciam a vítima, ao passo que o contratante teria animosidade com este em virtude de um desentendimento no passado em razão de um problema que teria ocorrido com um lote de um familiar seu. Aos executores, no entanto, o contratante teria alegado que o fato se tratava da vingança pela morte do irmão dele, ocorrida no ano passado.

Embora tal fato ainda esteja sob investigação, não há nenhum indício de que a vítima tenha tido qualquer envolvimento com a morte do irmão do contratante.

Amanhã o inquérito policial será relatado e concluído e os três presos ficarão à disposição da Justiça.

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