sexta-feira, abril 03, 2020

Lava Jato: Mais de R$ 400 milhões de 18 réus da operação são bloqueados

Torre Pituba (Ediba), da Petrobras, em Salvador — Foto: Reprodução/TV Bahia Mais de R$ 400 milhões foram bloqueados de 18 réus da Operação Lava Jato, de acordo com a Justiça Federal. A determinação foi do juiz Friedmann Anderson Wendpap, da 1ª Vara Federal de Curitiba, em uma ação de improbidade administrativa relacionada à investigação de crimes de corrupção e danos ao erário na construção da sede da Petrobras em Salvador (BA), a Torre Pituba.

Na decisão, o juiz também determinou o bloqueio de mais de R$ 18 milhões do Partido dos Trabalhadores (PT), resguardados os recursos do fundo partidário. Estão envolvidos na ação nomes como o delator Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, que fez a construção com a Odebrecht.

A decisão, de 24 de março e que já foi cumprida, determinou o bloqueio de ativos financeiros, valores mobiliários, veículos, imóveis e participações societárias. O processo teve o sigilo baixado nesta quinta-feira (2).

O juiz federal analisou “a existência ou não de indícios do alegado esquema envolvendo a construção da Torre Pituba, bem assim da participação individual de cada requerido”. Ele ressaltou que "há, apenas, vislumbre das imputações feitas pela parte autora", visto que o processo criminal está em andamento.

A ação por improbidade administrativa foi proposta em dezembro do ano passado pelo Ministério Público Federal (MPF).

O G1 tenta contato com os citados.

Investigação
Houve superfaturamento nos contratos de gerenciamento da construção e de elaboração de projetos de arquitetura e de engenharia, de acordo com a Polícia Federal (PF). O caso foi investigado na 56ª fase da Lava Jato, em 2018.

As duas empreiteiras distribuíram vantagens indevidas de, pelo menos, R$ 68.295.866 que representam quase 10% do valor da obra, segundo o MPF.

Os valores eram direcionados, segundo o MPF, para viabilizar o pagamento de vantagens indevidas para agentes públicos da Petrobras, do PT e dirigentes da Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros).

O esquema de contratações fraudulentas e pagamentos de vantagens indevidas aconteceu entre 2009 a 2016, de acordo com o MPF. A Petros investiu na execução da obra para alugar o prédio à estatal por 30 anos.

Via G1PR

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