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Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), a vereadora é ré e responde por chefiar, com o marido André Fernandes, uma organização criminosa suspeita de peculato, falsidade ideológica, fraude a licitação e lavagem de dinheiro. A decisão foi divulgada nesta quarta-feira (18).
Esquema
Conforme o Ministério Público, a vereadora e o marido criaram uma empresa formada por 'laranjas'.
A falsa empresa foi contratada em 2018, pela Prefeitura de São Miguel do Iguaçu. Segundo o MP, a empresa deveria prestar o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças em situação de vulnerabilidade social.
De acordo com o MP-PR, o casal fraudava a lista de alunos atendidos. Em 2019, ainda conforme as investigações, foram desviados mais de R$ 120 mil.
A empresa criada repassava valores mensais à vereadora e ao marido dela, segundo a denúncia. Além de fazer o pagamento de despesas pessoais e realizar depósitos para o partido da vereadora.
A defesa do casal disse que eles não se pronunciarão sobre o caso.
A Câmara de Vereadores de São Miguel do Iguaçu informou que não foi notificada sobre a decisão da Justiça que afastou a vereadora.
Operação W.O.
Segundo o MP-PR, Dartora foi denunciada criminalmente, com outras sete pessoas, durante as investigações que cumpriram mandados de prisão e busca e apreensão na Operação W.O.
Na operação deflagrada, que ocorreu em 13 de novembro, foi apurado que os investigados usavam 'laranjas' para fraudar licitações para fornecimento de pedras para o município de São Miguel do Iguaçu.
O marido da vereadora foi preso durante a operação, mas foi aceito o pedido de habeas corpus, segundo o MP, e Fernandes responde em liberdade com o uso de uma tornozeleira eletrônica.
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