Uma investigação em Santa Catarina revelou que cerca de 50 milhões de abelhas morreram envenenadas por agrotóxicos em janeiro deste ano. Os testes - pagos com recursos do Ministério Público estadual - mostraram que a principal causa foi o uso do inseticida fipronil, usado em lavouras de soja na região.
A substância foi proibida em países como Vietnã, Uruguai e África do Sul após pesquisas comprovarem que ela é letal para as abelhas.
Santa Catarina é o maior exportador de mel do Brasil e tem 99% de sua produção certificada como orgânica. Os produtores temem que a mortandade gere dúvidas sobre a qualidade do mel catarinense e abale seus negócios. Ao inspecionar seus apiários, em janeiro, produtores do Planalto Norte catarinense - região onde as florestas nativas vêm perdendo espaço para o eucalipto - encontraram as abelhas dizimadas. Entre os dias 22 e 31 de janeiro, a Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina), órgão do governo do Estado, coletou amostras de abelhas mortas nas duas cidades mais afetadas, Major Vieira e Rio Negrinho, e as enviou ao Ministério Público.
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