Na torcida pela cassação
Bastou ser publicada a notícia que o Ministério Público está pedindo a cassação do deputado Fernando Francischini para que alguns assessores passassem a fazer contas.
É que, se a denúncia for aceita pela Justiça Eleitoral, haveria uma significativa alteração no resultados das eleições, modificando a composição da Assembleia Legislativa.
Francischini foi eleito com 427.749 votos que, no caso de cassação, seriam considerados nulos.
Com isso altera-se o coeficiente eleitoral (dos atuais 105 mil para 97 mil votos para eleger um deputado) e por consequência, o número de votos que cada coligação ou partido precisa obter para ter direito a uma cadeira.
Quem perde, quem ganha
Com essa nova fórmula, o Partido Social Liberal – PSL, ficaria reduzido pela metade. Dos oito deputados que elegeu, totalizando 808.458 votos, passaria a ter apenas quatro deputados.
Ficariam de fora os deputados Subtenente Everton, Emerson Bacil, Do Carmo e Missionário Ricardo Arruda.
Por outro lado, as bancadas que ganhariam parlamentares seriam, pela ordem, o MDB com o deputado Nereu Moura, o PRP com o deputado Adelino Ribeiro, o PV com o deputado Pedro Paulo Bazana e o Podemos com o deputado Luiz Carlos Gibson.
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