terça-feira, outubro 09, 2018

Como a psicologia auxilia na autoestima de mulheres que precisam realizar a mastectomia



Estamos iniciando o mês de outubro, período também voltado para a campanha Outubro Rosa, que visa conscientizar a sociedade sobre a prevenção do câncer de mama. Essa patologia é considerada a segunda mais comum entre as mulheres (INCLUIR A FONTE) e, quando diagnosticada, traz sentimentos desencontrados, que atinge o paciente e a família.

É preciso lembrar sempre que saber ouvir é muito importante. Cada mulher carrega uma história, experiências, estilo de vida, e o foco sempre é a mulher por completo.A demanda parte do paciente e, muitas vezes, elas me procuram no final do tratamento. Para muitas, esse é o momento em que se sentem mais fragilizadas, visto que foram fortes durante todo o tratamento de quimioterapia e radioterapia. E, só então, após tudo terminado, permitem-se vivenciar com mais intensidade medos, angústias e tristezas.

A mastectomia, como processo de retirada cirúrgica de parte do corpo, é um evento importante e muitas vezes extremamente sofrido. A imagem corporal pode ser sim, muito afetada, e é fundamental que toda dor e todo medo sejam acolhidos e trabalhados.Há casos em que os familiares ficam mais abalados do que os próprios pacientes, por isso, o cuidado é importante para todos. Cuidado esse não apenas do psicólogo; muitas vezes é na sala de quimioterapia, juntamente à equipe de enfermagem, apoiando pacientes e acompanhantes.

Quem trabalha com psicologia clínica e está acostumado a lidar com quadros de doenças crônicas, aproveitando a data para falar sobre os benefícios da psicoterapia na hora de afrontar um caso de câncer de mama e sobre como amigos e familiares podem ajudar o paciente em questão é fundamental.


Dica da semana:

Meu filho precisa de um psicólogo?
Meu filho se comporta mal na escola. 

O que fazer?



"A criança não possui ainda toda a habilidade emocional para colocar para seus pais o que realmente está acontecendo com ela, seja por culpa ou medo. Portanto, o primeiro lugar que a criança começa a se expressar é no convívio escolar, que pode ser através do baixo rendimento, brincadeiras exacerbadas ou até mesmo da violência."

Nem sempre é possível conseguir a resposta de maneira imediata. Isso porque o comportamento da criança ou do adolescente na escola pode ser reflexo de experiências vividas em casa, em grupos de amigos, na própria escola ou até mesmo reflexo da relação entre ele e o professor.

É indispensável que os pais prestem atenção ao que ocorre ao redor dos filhos, como a relação familiar e social na qual ela está inserida, pois toda ação pode ser fruto de uma reação e aescola é um momento de descobrimento e afirmação.

- Marian Martins (Psicóloga clínica) - CRP RS 07/10386 CRP PR 08IS/335 - Psicóloga clínica perita do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul (TJRS), atuante nos processos em que as partes gozem do benefício da Assistência Judiciária Gratuita - AJG. Perita judicial nas varas cíveis, criminais, Justiça do Trabalho, da família, da criança e do adolescente. Possui mais de vinte anos de experiência como psicóloga clínica no atendimento psicoterápico.

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