Três professoras da rede municipal de Astorga, no norte do Paraná, foram denunciadas pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por torturar oito crianças em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI).
As crianças têm entre dois e três anos de idade.
A denúncia foi apresentada à Justiça, na terça-feira (4), pelo promotor da Vara Criminal de Astorga, Lucílio de Held Júnior.
De acordo com o promotor, as agressões foram gravadas dias antes da denúncia. Elas aconteceram em meados de agosto.
Quatro vídeos mostram uma das professoras agredindo as crianças, segundo o MP-PR. As outras duas suspeitas não aparecem agredindo os alunos, mas trabalhavam na mesma sala e nunca denunciaram as agressões.
"As imagens mostram crianças sendo tratadas com crueldade. Criança sendo carregada pelos braços como um animal, outra sendo arremassada em um colchão e outro aluno recebendo um tapa. Também há imagem que mostra o pé de uma das professora sobre a cabeça de uma criança para que ela não se movimentar. Também há relatos que as crianças desenvolveram fobia de banho porque eram maltratadas até na hora do banho na creche. Os relatos da testemunha que presenciou as agressões com os depoimentos dos pais se encaixaram perfeitamente", explicou o promotor.
O MP-PR fez uma investigação e constatou que as agressões ocorriam de forma sistemática dentro da creche, gerando sofrimento físico e psicológico para as crianças.
As crianças têm entre dois e três anos de idade.
A denúncia foi apresentada à Justiça, na terça-feira (4), pelo promotor da Vara Criminal de Astorga, Lucílio de Held Júnior.
De acordo com o promotor, as agressões foram gravadas dias antes da denúncia. Elas aconteceram em meados de agosto.
Quatro vídeos mostram uma das professoras agredindo as crianças, segundo o MP-PR. As outras duas suspeitas não aparecem agredindo os alunos, mas trabalhavam na mesma sala e nunca denunciaram as agressões.
"As imagens mostram crianças sendo tratadas com crueldade. Criança sendo carregada pelos braços como um animal, outra sendo arremassada em um colchão e outro aluno recebendo um tapa. Também há imagem que mostra o pé de uma das professora sobre a cabeça de uma criança para que ela não se movimentar. Também há relatos que as crianças desenvolveram fobia de banho porque eram maltratadas até na hora do banho na creche. Os relatos da testemunha que presenciou as agressões com os depoimentos dos pais se encaixaram perfeitamente", explicou o promotor.
O MP-PR fez uma investigação e constatou que as agressões ocorriam de forma sistemática dentro da creche, gerando sofrimento físico e psicológico para as crianças.
O secretário de Administração de Astorga, Manoel Joaquim de Oliveira, informou que as três professoras foram afastadas das funções.
Oliveira acrescentou que as duas professoras que não foram flagradas batendo nas crianças, teriam sido omissas ou coniventes ao permitirem as agressões.
Até a publicação desta reportagem, a Justiça não tinha aceitado a denúncia. Se aceitar, as professoras viram rés e passam a responder pelo crime de tortura.
A creche ficou sabendo do caso em 21 de agosto. No dia, o prefeito Antônio Carlos Lopes (PTB) não estava na cidade. Então, no dia seguinte, a direção do CMEI levou a denúncia de agressão para a Prefeitura de Astorga que encaminhou o caso ao MP-PR.
Em 23 de agosto, as professoras foram afastadas. Elas estão suspensas por 60 dias, sem remuneração. O prazo da suspensão pode ser prorrogado por mais 30 dias.
Oliveira acrescentou que as duas professoras que não foram flagradas batendo nas crianças, teriam sido omissas ou coniventes ao permitirem as agressões.
Até a publicação desta reportagem, a Justiça não tinha aceitado a denúncia. Se aceitar, as professoras viram rés e passam a responder pelo crime de tortura.
A creche ficou sabendo do caso em 21 de agosto. No dia, o prefeito Antônio Carlos Lopes (PTB) não estava na cidade. Então, no dia seguinte, a direção do CMEI levou a denúncia de agressão para a Prefeitura de Astorga que encaminhou o caso ao MP-PR.
Em 23 de agosto, as professoras foram afastadas. Elas estão suspensas por 60 dias, sem remuneração. O prazo da suspensão pode ser prorrogado por mais 30 dias.
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