Em meio à falta de combustíveis em virtude da greve dos caminhoneiros, o operador de guindaste José Francisco da Silva abasteceu o carro com álcool comum, nesta terça-feira (29), em Curitiba.
Ele contou que foi uma atitude de aflição, pois precisava levar a esposa ao médico e não encontrou posto com combustível.
"Ela tem problema de endometriose e sente bastante dores. Tem que levar no médico para tomar alguma injeção", explicou.
Silva pagou R$ 6,90 no litro. Segundo ele, esta foi a primeira vez que usou álcool comum para abastecer o carro.
Silva disse que procurou combustível em quatro postos. "A solução é colocar álcool 'caseiro' [comum]", afirmou.
Indagado sobre um eventual problema no veículo, ele disse: "Aí tem que ficar parado, mas é a solução que tem para hoje".
"Bastante desespero. Não tem outra opção. Para não ficar com o carro na rua, a solução foi essa", explicou.
Não é combustível
Ao G1, o técnico automotivo Osvaldo Rocha Neto explicou que o álcool comum não tem a queima tão forte quanto o etanol comercializado nos postos de combustíveis
"Não foi tratado com o intuito de ser combustível. Não é destinado para isso", disse.
Conforme o técnico, abastecer com álcool comum vai deixar o motor do carro mais fraco. "Pode gerar um mau funcionamento do sistema de injeção e deixar as velas do motor mais sujas. Pode gerar um malefício a longo prazo".
Além disso, como o álcool comum é mais fraco, vai ser necessário usar em maior quantidade, de acordo com Neto.
Perigo
Ele contou que foi uma atitude de aflição, pois precisava levar a esposa ao médico e não encontrou posto com combustível.
"Ela tem problema de endometriose e sente bastante dores. Tem que levar no médico para tomar alguma injeção", explicou.
Silva pagou R$ 6,90 no litro. Segundo ele, esta foi a primeira vez que usou álcool comum para abastecer o carro.
Silva disse que procurou combustível em quatro postos. "A solução é colocar álcool 'caseiro' [comum]", afirmou.
Indagado sobre um eventual problema no veículo, ele disse: "Aí tem que ficar parado, mas é a solução que tem para hoje".
"Bastante desespero. Não tem outra opção. Para não ficar com o carro na rua, a solução foi essa", explicou.
Não é combustível
Ao G1, o técnico automotivo Osvaldo Rocha Neto explicou que o álcool comum não tem a queima tão forte quanto o etanol comercializado nos postos de combustíveis
"Não foi tratado com o intuito de ser combustível. Não é destinado para isso", disse.
Conforme o técnico, abastecer com álcool comum vai deixar o motor do carro mais fraco. "Pode gerar um mau funcionamento do sistema de injeção e deixar as velas do motor mais sujas. Pode gerar um malefício a longo prazo".
Além disso, como o álcool comum é mais fraco, vai ser necessário usar em maior quantidade, de acordo com Neto.
Perigo
O profissional ainda falou sobre a questão da segurança. Ele lembrou que, quando se abastece na bomba de um posto de combustíveis, há uma válvula de segurança própria para isso.
"Todo combustível tem risco, é inflamável. É perigoso quando não é uma pessoa acostumada a mexer com combustível, sem critério", afirmou o técnico automotivo.
Fila para abastecer
"Todo combustível tem risco, é inflamável. É perigoso quando não é uma pessoa acostumada a mexer com combustível, sem critério", afirmou o técnico automotivo.
Fila para abastecer
Os postos de Curitiba voltaram a receber combustíveis, mas, ainda há fila de motoristas se formando para abastecer. A greve dos caminhoneiros completa nove dias nesta terça.
Noventa e sete, dos 340 postos cidade, contavam com combustível à venda por volta das 10h desta terça-feira, segundo o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Sindicombustíveis-PR).
Via G1 PR
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