quarta-feira, novembro 22, 2017

Recalcatti defende revisão do plano de carreira de praças da Polícia Militar

Representantes de praças dos diversos batalhões da Polícia Militar do Paraná estão percorrendo os gabinetes da Assembleia Legislativa para reivindicar a equiparação dos critérios de promoção na carreira com as regras atuais adotadas para os oficiais da corporação. A mobilização foi tratada na terça-feira (21) em pronunciamento do deputado Delegado Rubens Recalcatti (PSD), que manifestou apoio à reivindicação.

“Ideias em consonância com a eficiência e a qualidade nos serviços públicos ganham minha imediata simpatia”, afirmou Recalcatti. Segundo ele, soldados, cabos, sargentos e subtenentes do Paraná deixam mais cedo a carreira na PM do que tenentes, capitães, majores, tenentes-coronéis e coronéis, por conta das diferentes dinâmicas de promoção. “Esta diferença tem um impacto muito ruim na PM”, disse.

“Enquanto os oficiais almejam ficar mais tempo na carreira, os praças se sentem desestimulados, buscando fazer outros concursos ou entrar na reserva o mais cedo possível”, afirmou. Na prática, os praças pedem a aprovação da revisão da Lei 5.940/69, que estabelece os critérios da promoção dessas categorias. Hoje, eles têm que enfrentar concursos internos de provas, que acontecem esporadicamente.

No caso dos oficiais, a promoção ocorre de forma automática, de acordo com a disponibilidade de vagas. “Tudo acontece conforme vão se somando anos de serviço e cursos de aprimoramento”, afirmam os praças em relatório distribuído aos deputados estaduais. Os critérios, tempo de serviço, vagas disponíveis, entre outros itens classificatórios, são definidos em uma publicação chamada de Almanaque.

Por causa dessa diferenciação, os praças deixam a carreira com 25 a 30 anos de corporação, enquanto os oficiais se aposentam com 30 a 35 anos. “Está claro que a expectativa de promoção na carreira evita a aposentadoria precoce do policial”, analisou Recalcatti. O relatório dos praças trazem números que, segundo eles, comprovam que a mudança não acarretará em aumento de gastos para o Estado.

Via Assessoria

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