A Polícia Civil de Pato Branco participou da operação "Macchina Nostra", desencadeada pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul a partir da região metropolitana de Porto Alegre. A operação desbaratou uma das maiores organizações criminosas do País na atualidade, que operava exclusivamente no roubo de veículos em dez Estados brasileiros.
A organização tinha uma célula em operação em Pato Branco, no Bairro Cristo Rei, onde foi preso Peterson Risson Almeida da Silva e dois carros apreendidos: um Gol e um Fiat Palio.As investigações começaram há um ano na região metropolitana de Porto Alegre, e identificaram 29 componentes desse grupo criminoso. A quadrilha teve participação direta no roubo de aproximadamente 1.500 veículos nos últimos dois anos, movimentando R$ 6 milhões no período. Os carros roubados tinham o chassi remarcado, documentos falsos confeccionados e então eram reinseridos no mercado por preços que seriam entre R$ 5 e R$ 15 mil.
Carros com valores de mercado entre R$ 50 mil e R 100 mil. A polícia investiga ainda uma mulher em Francisco Beltrão, que seria também uma receptadora dos veículos da quadrilha, mas esta informação não foi confirmada pelos agentes do Rio Grande do Sul que estiveram em Pato Branco.
A quadrilha era tão arrojada que estabelecia metas para seus membros, que deveriam furtar no mínimo entre 10 e 15 carros por dia. A quadrilha desarticulada com esta célula em Pato Branco estaria entre as principais organizações criminosas no Brasil, na atualidade. Ao todo, 200 policiais civis foram envolvidos no cumprimento de 53 mandados judiciais, com 23 prisões preventivas, das quais seis temporárias e 24 buscas, afora apreensões específicas.
Os mandados foram cumpridos em 14 diferentes cidades do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Paraná, em Pato Branco.
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