quinta-feira, dezembro 01, 2016

Taxa de mortalidade devido a infecção pelo vírus HIV cai no Paraná


A taxa de mortalidade devido à infecção pelo vírus HIV no Paraná caiu 11,5% entre os anos de 2006 e 2015. De acordo com o Ministério da Saúde, no período, o Estado passou de 5,2 óbitos a cada 100 mil habitantes para 4,6 casos por 100 mil. Por outro lado, a taxa de detecção de registros da doença subiu 9,3%, passando de 17,1 ocorrências para cada grupo de 100 mil pessoas em 2006 para 18,1 confirmações ao longo do ano passado.

Os dados foram divulgados ontem (quarta, 30) pelo governo federal e integram as ações relacionadas ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado nesta quinta-feira (1º). Hoje, mais de oitocentas e vinte e sete mil pessoas convivem com o vírus ou com a doença no país. No Paraná, são de 30 mil a 35 mil pessoas nesta situação, mas o coordenador da Divisão Estadual de Controle das DST/Aids e Hepatites Virais, Francisco Carlos dos Santos, explica que esses números devem ser encarados como positivos.

 MENOS MORTES AIDS 


O primeiro diagnóstico de HIV/Aids no Paraná foi feito em 1984 e, desde então, foram 48.827 casos confirmados, sendo 2.462 somente de 1º de janeiro a 18 de novembro deste ano. A diferença entre o número absoluto de registros e o volume de pessoas que atualmente convivem com o HIV ou com a Aids no Estado se deve ao fato de que 30% a 40% desse público veio a óbito ao longo do tempo.

Paranaguá, no Litoral, e Colombo, na Grande Curitiba, aparecem no ranking das 100 cidades a partir de 100 mil habitantes com mais casos detectados. Os municípios estão nas posições 9 e 49, respectivamente. Outra localidade paranaense que figura na lista é Ponta Grossa, nos campos gerais, em octogésimo quinto lugar. 12.01 – MENOS MORTES AIDS 2 Entre as capitais, Curitiba aparece na vigésima terceira colocação em relação ao volume de detecções e, em meio às unidades da federação, o Paraná é o décimo quinto na lista. E, para marcar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, a Secretaria de Estado da Saúde promove a testagem gratuita nesta quinta em uma ação na praça Rui Barbosa, no Centro da capital.

Os exames são realizados por meio da saliva, ou seja, sem dor nem picada de agulha, e o resultado sai em até 20 minutos. Mas, para isso, a pessoa precisa estar sem comer, beber, fumar, escovar os dentes e nem ter praticado qualquer atividade que possa deixar resíduos orais na meia hora antes do procedimento.

A iniciativa começou às nove horas da manhã e vai até as cinco da tarde. Além dos exames, também são distribuídos materiais educativos e de prevenção, e quem tiver diagnóstico positivo vai ser orientado a procurar imediatamente o serviço de saúde da região onde mora. Vale lembrar que todo o tratamento é feito de graça pelo sistema público de saúde.

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