Ibama encontrou 60 ha de floresta de araucária desmatada em Guarapuava.
Caso foi na última semana; em 2016, foram mais de 400 ha em todo estado.
A Operação Mata Viva do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que tem ações de fiscalização durante todo o ano de 2016, já embargou mais de 400 hectares de área de florestas de araucária desmatadas em todo o estado.
Uma das regiões que mais desmata é o centro-sul do Paraná. Em Guarapuava, na região central do estado, o desmatamento ocorre na área de preservação ambiental da Serra da Esperança.
Onde há fumaça, pode haver grandes sinais de destruição da natureza. Abriram-se clareiras gigantes no meio da mata com o uso de tratores, de motosserras, de fogo. Agentes do Ibama descobrem os caminhos do desmatamento cruzando imagens de satélite do ano passado pra cá.
Onde havia verde, agora, é área de fiscalização. Árvores centenárias, muitas na lista da flora em extinção, são encontradas no chão. Só nesta semana, agentes do Ibama encontraram, pela operação, 60 hectares de área de floresta de araucária desmatada em Guarapuava.
Consequências
Um dos troncos caídos, de xaxim, tinha pelo menos 30 anos. Ele foi derrubado exatamente em cima de um curso d'água, que desapareceu.
O Ibama descobriu que essa área foi desmatada há alguns meses. Em outubro, os agentes fiscalizaram nessa área e viram que ainda tinha curso d'água, mesmo com o desmatamento das árvores.
Agora, um mês depois da fiscalização, o rio secou completamente. O agente Vinícius Otávio Benoit Costa conta porque isso aconteceu.
Comércio clandestino
São toras de cedro, canela, árvores de florestas em estágio avançado. Imbuias que, pela espessura do tronco, tinham pelo menos 200 anos de idade. E a araucária, árvore símbolo do Paraná, vira bloco de madeira pra venda à serrarias clandestinas
"Uma vez que a araucária é desdobrada, eles fazem toras, ripas, caibros... e essa madeira, que é clandestina, não tem documentação nenhuma. Acaba indo parar no mercado clandestino também, vendida por um preço bastante inferior em relação ao preço da madeira legal", explica o agente Michel Kawashita.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, pelo menos 40% de todo o território era composto por esse tipo de floresta. Hoje, essa área foi reduzida pra 0,8%.
Caso foi na última semana; em 2016, foram mais de 400 ha em todo estado.
A Operação Mata Viva do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), que tem ações de fiscalização durante todo o ano de 2016, já embargou mais de 400 hectares de área de florestas de araucária desmatadas em todo o estado.
Uma das regiões que mais desmata é o centro-sul do Paraná. Em Guarapuava, na região central do estado, o desmatamento ocorre na área de preservação ambiental da Serra da Esperança.
Onde há fumaça, pode haver grandes sinais de destruição da natureza. Abriram-se clareiras gigantes no meio da mata com o uso de tratores, de motosserras, de fogo. Agentes do Ibama descobrem os caminhos do desmatamento cruzando imagens de satélite do ano passado pra cá.
Onde havia verde, agora, é área de fiscalização. Árvores centenárias, muitas na lista da flora em extinção, são encontradas no chão. Só nesta semana, agentes do Ibama encontraram, pela operação, 60 hectares de área de floresta de araucária desmatada em Guarapuava.
Consequências
Um dos troncos caídos, de xaxim, tinha pelo menos 30 anos. Ele foi derrubado exatamente em cima de um curso d'água, que desapareceu.
O Ibama descobriu que essa área foi desmatada há alguns meses. Em outubro, os agentes fiscalizaram nessa área e viram que ainda tinha curso d'água, mesmo com o desmatamento das árvores.
Agora, um mês depois da fiscalização, o rio secou completamente. O agente Vinícius Otávio Benoit Costa conta porque isso aconteceu.
Comércio clandestino
São toras de cedro, canela, árvores de florestas em estágio avançado. Imbuias que, pela espessura do tronco, tinham pelo menos 200 anos de idade. E a araucária, árvore símbolo do Paraná, vira bloco de madeira pra venda à serrarias clandestinas
"Uma vez que a araucária é desdobrada, eles fazem toras, ripas, caibros... e essa madeira, que é clandestina, não tem documentação nenhuma. Acaba indo parar no mercado clandestino também, vendida por um preço bastante inferior em relação ao preço da madeira legal", explica o agente Michel Kawashita.
Segundo o Ministério do Meio Ambiente, pelo menos 40% de todo o território era composto por esse tipo de floresta. Hoje, essa área foi reduzida pra 0,8%.
G1
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