Em Pelotas, no sul do Rio Grande do Sul, os pomares de pêssego estão carregados e o clima ideal para o cultivo da fruta trouxe uma boa expectativa para quem vive da atividade. Esse ano, a safra foi precoce e os produtores começam a colher os frutos um mês antes do esperado. Situação bem diferente do ano passado, como explica o técnico da Emater, Rogério Simch.
O pêssego que sai do Sul abastece o país inteiro. A maior área concentrada de plantação da fruta está em Pelotas, são 3 mil hectares, e esse ano, a expectativa dos produtores é de uma safra quase 40% maior que a do ano passado. Mais de 44 mil toneladas da fruta devem ser colhidas.
Em uma fábrica que produz pêssego em calda, as cargas da fruta não param de chegar e o número de funcionários mais que triplicou para atender a demanda. Por dia são produzidas quase 30 mil latas.
Como o produto é perecível e não pode esperar muito para ser industrializado, depois que chega, a fruta leva menos de 2 horas para passar por todo o processo e ficar pronta para ser vendida.
O Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias de Pelotas tem como objetivo produzir até o fim da safra quase 60 milhões de latas nas 13 indústrias que existem na região e abastecer praticamente todo o mercado brasileiro.
O Rio Grande do Sul produz 60% do pêssego consumido no país.

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