Hoje, a Assembleia deve concluir a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado para 2017, que prevê a suspensão por tempo indeterminado da reposição salarial do funcionalismo paranaense, relativo à inflação de 2016, e previsto inicialmente em lei aprovada em junho de 2015 para ser pago em janeiro de 2017. O governo tem defendido a medida alegando que não tem dinheiro para pagar o reajuste e as promoções em atraso. E que o reajuste será pago depois que as promoções forem quitadas e houver disponibilidade financeira para isso.
A oposição chegou a recorrer à Justiça e obter uma liminar, depois derrubada, para suspender a votação, alegando que a medida fere direito adquirido dos servidores, já que o pagamento do reajuste está previsto em lei. O governo rebateu alegando que a lei não está sendo revogada, e que o reajuste está apenas sendo adiado.
Hoje, Traiano admitiu que a lei pode ser revogada caso os estados fechem o acordo com o governo federal. “Não se trata do governo do Paraná, mas governos de todo o Brasil cumprindo uma regra onde lá se estabeleça que nos próximos dois anos não se dará reposição salarial. Nós não revogamos a lei, mas se for uma imposição do governo federal nós teremos, com certeza, que revogar a lei. Isso será um acordo firmado entre todos os governadores. Se isso realmente se confirmar, nós teremos que revogar a lei no ano que vem”, alegou o presidente da Assembleia.

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