
Pesquisa do Sindicato dos Agentes Penitenciário do Paraná (Sindarspen) aponta que 46% da categoria tem diagnosticado algum problema de saúde.
Neste ano, o Sindarspen preparou um estudo denominado "Operários do cárcere: diagnóstico sobre a saúde e as condições de trabalho dos agentes penitenciários no Paraná".
Durante três meses foram entrevistados mais de 900 agentes penitenciários em todas as cidades onde existem unidades penitenciárias no Estado, que responderam sobre condições de trabalho, ambiente de trabalho, imagem, capacitação e oportunidades, influência do trabalho na vida pessoal, consequências do trabalho sobre a saúde, clima e funcionamento organizacional e infraestrutura e rotina do sistema penitenciário.
Entre os dados apresentados pela pesquisa, a saúde é um dos aspectos que mais chama atenção, pois 46% dos agentes possuem alguma doença diagnosticada.
Entre os dados apresentados pela pesquisa, a saúde é um dos aspectos que mais chama atenção, pois 46% dos agentes possuem alguma doença diagnosticada.
Os problemas mais frequentes são pressão alta, depressão, ansiedade, estresse e insônia, quase sempre em decorrência da rotina de trabalho. Além disso, 48% dos agentes admitem tomar medicamentos com regularidade, dos quais 82% fazem uso de remédio para transtornos de origem psicossocial. Há muitos agentes que fazem uso de remédio de uso contínuo, 48,1% disseram que usam esse tipo de medicação. Os motivos mais citados são ansiedade, insônia, estresse, irritação, depressão e síndrome do pânico.
Sobre condições de trabalho, 83% dos agentes consideram insatisfatória a tecnologia disponível nas unidades e 96% têm a mesma avaliação quanto aos equipamentos de segurança. Quando questionados sobre a capacitação, apenas 1,5% dos agentes se disseram satisfeitos com as oportunidades oferecidas pelo Estado.
Segundo a pesquisa, o contato direto com esse público (presidiários) expõe o profissional ao desempenho de uma função de alto risco e a situações estressantes que servem como gatilho para inúmeras doenças. Dos agentes que responderam a pesquisa, 90,5% consideram o local de trabalho como insalubre. Oito em cada dez se disseram cansados física e mentalmente com sua rotina de trabalho.
Foram trabalhados promoção de saúde mental, hipertensão, tuberculose, doenças de sangue, saúde sexual e reprodutiva, imunização, tabagismo e álcool e outras drogas. O evento aconteceu simultaneamente em todas cidades onde existem unidades penitenciárias no Estado: Cascavel, Cruzeiro do Oeste, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa e Região Metropolitana de Curitiba. (Com informações da assessoria)
Perfil do agente penitenciário no Paraná
90,6% são homens
70,7% possuem curso superior, sendo 16,3% com pós-graduação, mestrado ou doutorado;
44% têm entre 31 e 40 anos e 32%, entre 41 e 50 anos;
60% têm entre 4 e 10 anos de profissão e 18%, entre 11 e 22 anos.
O Paraná possui 3.413 agentes penitenciários, segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias do Ministério da Justiça (Infopen-2015).
Sobre condições de trabalho, 83% dos agentes consideram insatisfatória a tecnologia disponível nas unidades e 96% têm a mesma avaliação quanto aos equipamentos de segurança. Quando questionados sobre a capacitação, apenas 1,5% dos agentes se disseram satisfeitos com as oportunidades oferecidas pelo Estado.
Segundo a pesquisa, o contato direto com esse público (presidiários) expõe o profissional ao desempenho de uma função de alto risco e a situações estressantes que servem como gatilho para inúmeras doenças. Dos agentes que responderam a pesquisa, 90,5% consideram o local de trabalho como insalubre. Oito em cada dez se disseram cansados física e mentalmente com sua rotina de trabalho.
Foram trabalhados promoção de saúde mental, hipertensão, tuberculose, doenças de sangue, saúde sexual e reprodutiva, imunização, tabagismo e álcool e outras drogas. O evento aconteceu simultaneamente em todas cidades onde existem unidades penitenciárias no Estado: Cascavel, Cruzeiro do Oeste, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa e Região Metropolitana de Curitiba. (Com informações da assessoria)
Perfil do agente penitenciário no Paraná
90,6% são homens
70,7% possuem curso superior, sendo 16,3% com pós-graduação, mestrado ou doutorado;
44% têm entre 31 e 40 anos e 32%, entre 41 e 50 anos;
60% têm entre 4 e 10 anos de profissão e 18%, entre 11 e 22 anos.
O Paraná possui 3.413 agentes penitenciários, segundo o Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias do Ministério da Justiça (Infopen-2015).
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