O governador Beto Richa (PSDB) esteve em Londrina na tarde desta quinta-feira (27) para participar da solenidade que comemorou os quatro anos de implantação da base Norte do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA).
Além de destacar os cerca de 1.300 mil atendimentos de transporte de vítimas, transferência de pacientes, transporte de órgãos para transplante, salvamento e resgate, além de patrulhamento aéreo e apoio à operações policiais realizados pelo BPMOA, Richa comentou sobre as ocupações das escolas estaduais pelos estudantes secundaristas e sobre a greve dos servidores estaduais e policiais civis, que já soma dez dias, e na opinião dele, "não se justificam".
"Nós lamentamos essas ocupações de escolas. Logo que começaram, eu me manifestei publicamente. Eu gravei dois vídeos tranquilizando os estudantes, dizendo que não adotaríamos uma só medida desta ação federal sem conversarmos com os estudantes", disse, citando as audiências públicas regionais e também pela internet realizadas em 13 de outubro, que contaram com a participação de 15 mil estudantes e professores.
"Pegamos essas propostas e eu levei em mãos ao ministro da Educação Mendonça Filho, então não há a menor necessidade dessa ocupação. Ainda chamei os líderes dessas ocupações para uma conversa comigo. Não justifica", reclamou Richa, para quem a ação está enfraquecendo. "Dia a dia estamos acompanhando esse número diminuindo, até porque a sociedade não está mais tolerando esse tipo de manifestação, que traz prejuízos aos nossos próprios estudantes", opinou.
Apesar de o movimento ter desocupado preferencialmente escolas onde serão realizadas provas do Enem nos dias 5 e 6 de novembro, o governador ainda acha que as ocupações podem comprometer a avaliação e o ano letivo dos secundaristas. "O ministro já avisou que as escolas que estiverem ocupadas estarão prejudicadas", reforçou.
Quanto à greve dos servidores e policiais civis, Richa mostrou-se "otimista" pelo fim das paralisações. "Ainda ontem (quarta-feira) estávamos no palácio reunidos com o sindicato, tentando demovê-los dessa ideia de manter a greve."
Ele completou: "O salário dos professores está em dia, diferente de muitos estados do Brasil. E digo mais, os funcionários públicos do Paraná são os únicos do Brasil que receberam aumentos nos seus salários. Em todos os estados o reajuste foi zero".
Ainda nesta quinta-feira a Justiça considerou a greve dos policiais civis ilegal e tanto Richa quanto o secretário estadual de Segurança, Wagner Mesquita, acreditam que a paralisação termine nesta sexta.
"Se as greves foram consideradas ilegais, quem faltar terá o seu desconto, sua falta anotada, assim como qualquer trabalhador. Faltou no serviço, patrão desconta, nada mais justo com os contribuintes que exigem serviço realizado e de qualidade", ameaçou o governador.
O secretário avaliou os pleitos dos policiais civis como "justos" e justificou que "a Segurança Pública está trabalhando em prol da Polícia Civil independente da paralisação ou não".
"Estamos adquirindo coletes que estão sendo entregues. Nós estamos trabalhando firmemente para retirar os presos das delegacias, nós temos 14 unidades e 7 mil vagas que vão trazer uma solução para esse problema. Nós estamos comprando novas viaturas e em processo de contratação de escrivães", garantiu.
Com informações da repórter Viviani Costa da Folha de Londrina
Além de destacar os cerca de 1.300 mil atendimentos de transporte de vítimas, transferência de pacientes, transporte de órgãos para transplante, salvamento e resgate, além de patrulhamento aéreo e apoio à operações policiais realizados pelo BPMOA, Richa comentou sobre as ocupações das escolas estaduais pelos estudantes secundaristas e sobre a greve dos servidores estaduais e policiais civis, que já soma dez dias, e na opinião dele, "não se justificam".
"Nós lamentamos essas ocupações de escolas. Logo que começaram, eu me manifestei publicamente. Eu gravei dois vídeos tranquilizando os estudantes, dizendo que não adotaríamos uma só medida desta ação federal sem conversarmos com os estudantes", disse, citando as audiências públicas regionais e também pela internet realizadas em 13 de outubro, que contaram com a participação de 15 mil estudantes e professores.
"Pegamos essas propostas e eu levei em mãos ao ministro da Educação Mendonça Filho, então não há a menor necessidade dessa ocupação. Ainda chamei os líderes dessas ocupações para uma conversa comigo. Não justifica", reclamou Richa, para quem a ação está enfraquecendo. "Dia a dia estamos acompanhando esse número diminuindo, até porque a sociedade não está mais tolerando esse tipo de manifestação, que traz prejuízos aos nossos próprios estudantes", opinou.
Apesar de o movimento ter desocupado preferencialmente escolas onde serão realizadas provas do Enem nos dias 5 e 6 de novembro, o governador ainda acha que as ocupações podem comprometer a avaliação e o ano letivo dos secundaristas. "O ministro já avisou que as escolas que estiverem ocupadas estarão prejudicadas", reforçou.
Quanto à greve dos servidores e policiais civis, Richa mostrou-se "otimista" pelo fim das paralisações. "Ainda ontem (quarta-feira) estávamos no palácio reunidos com o sindicato, tentando demovê-los dessa ideia de manter a greve."
Ele completou: "O salário dos professores está em dia, diferente de muitos estados do Brasil. E digo mais, os funcionários públicos do Paraná são os únicos do Brasil que receberam aumentos nos seus salários. Em todos os estados o reajuste foi zero".
Ainda nesta quinta-feira a Justiça considerou a greve dos policiais civis ilegal e tanto Richa quanto o secretário estadual de Segurança, Wagner Mesquita, acreditam que a paralisação termine nesta sexta.
"Se as greves foram consideradas ilegais, quem faltar terá o seu desconto, sua falta anotada, assim como qualquer trabalhador. Faltou no serviço, patrão desconta, nada mais justo com os contribuintes que exigem serviço realizado e de qualidade", ameaçou o governador.
O secretário avaliou os pleitos dos policiais civis como "justos" e justificou que "a Segurança Pública está trabalhando em prol da Polícia Civil independente da paralisação ou não".
"Estamos adquirindo coletes que estão sendo entregues. Nós estamos trabalhando firmemente para retirar os presos das delegacias, nós temos 14 unidades e 7 mil vagas que vão trazer uma solução para esse problema. Nós estamos comprando novas viaturas e em processo de contratação de escrivães", garantiu.
Com informações da repórter Viviani Costa da Folha de Londrina
Comentários