Cerca de 3 mil educadores decidiram na manhã desta segunda (31), em Curitiba, na assembleia da APP-Sindicato, suspender a greve após 15 dias.
Professores e servidores de 2,1 mil escolas da rede pública agora debatem outras formas de mobilizações para forçar a negociação com o governo Beto Richa (PSDB).
“A greve foi suspensa, mas a pressão sobre o governo continua”, dizem os educadores.
A greve foi deflagrada pela categoria no último dia 17 de outubro em virtude do calote do governo, que quer revogar a data-base do funcionalismo público.
Os educadores reivindicam apenas o cumprimento do acordo que pôs fim à greve do ano passado, que consiste na reposição inflacionária de 2016 (não aumento) em janeiro de 2017.
Retornando às salas de aula, os profissionais do magistério terão pela frente a ocupação de centenas de escolas pelos estudantes. Os alunos não se sentem contemplados, pois exigem a retirada da MP 746 (reforma do ensino médio) e da PEC 55 (antiga PEC 241), que congela investimento pelos próximos 20 anos.
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