O que é combinado não custa caro”, ensina Moura.O governador Beto Richa (PSDB) perde a vergonha, mas jamais a pose. Ele já achou um novo culpado pela quarta quebradeira no Paraná, incluindo aí o calote nos educadores e servidores do estado. O novo vilão da vez é ninguém menos que o interino Michel Temer (PMDB).
Richa diz agora que os reajustes ao funcionalismo público, que ele e a Assembleia Legislativa haviam negociado no ano passado com as categorias, não poderão ser cumpridos em virtude da renegociação das dívidas do Paraná com a União.
A tese mentirosa, é óbvio, consiste na vedação de reajustes acima da inflação para os funcionários em virtude dessa renegociação de dívidas.
Antes, porém, o tucano atribuía toda sua incompetência e desastre administrativo a presidente Dilma Rousseff e ao PT. Logo, deduz-se que o governador tem “psicopatia dissimulada” e por isso não consegue assumir as cagadas que faz no dia a dia.
O deputado Nereu Moura (PMDB), presidente da Comissão de Finanças da Assembleia, disse que colocará nesta quarta (6) a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) prevendo os reajustes. O Palácio Iguaçu, no entanto, luta para evitar a apreciação em plenário, pois acha que não assegura nem os votos da “bancada do camburão”.
“O governo dizia que tinha R$ 7 bilhões em caixa para investimentos. Ora, então que utilize R$ 1 bilhão para cumprir o acordo com o funcionalismo, pagando os reajustes, avanços e progressões. O que é combinado não custa caro”, ensina Moura.
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