
Vindo de Maringá, o clã Barros se articula para fazer de Cida Borghetti a primeira governadora eleita no estado, no pleito de 2018.
Dias, Requião, Richa. O seleto rol de famílias que se revezam no comando da política paranaense há décadas pode receber intrusos num futuro próximo. Vindo de Maringá, o clã Barros se articula para fazer de Cida Borghetti a primeira governadora eleita no estado, no pleito de 2018. Para isso, o grupo se entranhou no secretariado de Beto Richa desde 2011, trabalha para eleger prefeitos e vereadores em grande quantidade neste ano e, de quebra, conta com poderes e a influência de um ministro. Líder da família e de um extenso leque de aliados, Ricardo Barros é dos políticos que jamais saem perdendo – para o bem ou para o mal. E sair com uma derrota daqui a dois anos não parece estar na sua lista de possibilidades.
Fisiológico na visão dos adversários e habilidoso segundo os aliados, Ricardo transita com desenvoltura em praticamente todos os partidos. Como deputado federal, por exemplo, foi líder do governo FHC e vice-líder de Lula e Dilma na Câmara. Mais recentemente, em meio ao processo de impeachment da presidente afastada, dormiu como ministro da Saúde de Dilma e acordou no mesmo posto, mas na gestão Michel Temer.
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