segunda-feira, julho 04, 2016

Ex-tesoureiro do PT é alvo da 31ª fase da Operação Lava Jato em dois estados


A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira, 4, a 31ª Fase da Operação Lava Jato, intitulada Operação Abismo. A operação, que conta com o apoio da Receita Federal, cumpre 35 ordens judiciais, sendo 07 conduções coercitivas, 4 de prisão temporária, 1 de prisão preventiva e 23 mandados de busca e apreensão.

São apuradas as práticas de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação "em um contexto amplo de sistemático prejuízo financeiro imposto à Petrobras", segundo a PF.

A investigação central desta etapa tem o objetivo de "apurar a fraude ao processo licitatório, o pagamento de valores indevidos a servidores da Petrobras e o repasse de recursos a partido político em virtude do sucesso obtido por empresas privadas em contratações específicas", segundo a PF. A instituição cita como exemplo o projeto de reforma do Cenpes (Centro de Pesquisas da Petrobras), no Rio de Janeiro. O esquema no Cenpes envolveria propina de R$ 39 milhões.

O ex-tesoureiro do PT Paulo Ferreira é o alvo principal da operação. Ferreira foi preso no último dia 23 de junho, quando foi realizada a Operação Custo Brasil, desdobramento da Lava Jato. Ele é alvo de um mandado de prisão temporária e também de busca e apreensão.

A investigação central desta fase da Operação Lava Jato tem o objetivo de apurar a fraude ao processo licitatório, o pagamento de valores indevidos a servidores da Petrobras e o repasse de recursos a partido político em virtude do sucesso obtido por empresas privadas em contratações específicas como, por exemplo, o projeto de reforma do CENPES – Centro de Pesquisas da Petrobras – estabelecido na Ilha do Fundão na cidade do Rio de Janeiro.

São apuradas as práticas de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação num contexto amplo de sistemático prejuízo financeiro imposto à Petrobras

O nome ABISMO é uma referência utilizada para a identificação desta nova fase da operação policial e remete, dentre outros aspectos, às tecnologias de exploração de gás e petróleo em águas profundas desenvolvidas no CENPES, mas também à localização das instalações (Ilha do Fundão) e a demonstração que esquemas como estes identificados levaram a empresa aos recantos mais profundos da corrupção e da malversação do dinheiro público.

Os presos serão trazidos à sede da Polícia Federal em Curitiba/PR ainda na data de hoje, a exceção de um deles que já se encontra custodiado na Superintendência da Polícia Federal em São Paulo/SP em razão dos crimes a ele atribuídos na recente Operação Custo Brasil.

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