Chegou à Procuradoria-Geral da República (PGR) o inquérito que investiga se a campanha do governador Beto Richa (PSDB) à reeleição recebeu dinheiro desviado da Receita Estadual do Paraná. A informação foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim do jornal O Globo.
O procurador-geral de Justiça do Paraná Gilberto Giacoia juntou no início de outubro peças da investigação da Operação Publicano que envolvem políticos com foro especial e enviou para a PGR, em Brasília.
Nos documentos, aparecem os nomes do governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), do deputado estadual Tiago Amaral (PSB) e do pai do parlamentar, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TC-PR) e ex-deputado estadual Durval Amaral. Pelo menos R$ 4.5 milhões podem ter sido usados na campanha de Richa, de acordo com o Gaeco.
O envio do material ocorreu no dia 20 de julho. A PGR é quem tem competência para investigar e pedir abertura de processos penais contra governadores de estado e conselheiros de tribunais de contas, junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Porém, o caso corre sob sigilo e não há detalhes sobre o processo.
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