O delegado da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP), Rubens Recalcatti, foi preso nesta manhã de terça-feira (13) em uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do Ministério Público do Paraná (MP-PR). Ele é investigado por homicídio qualificado contra um homem que teriam participado da morte de João da Brascal, ex-prefeito de Rio Branco do Sul e primo do delegado. A defesa de Recalcatti nega o crime e critica uma inversão de valores por parte do Gaeco.
O advogado Claudio Dalledone, que representa Recalcatti, lamentou a prisão (que dura 30 dias). “É com pesar que confirmo essa prisão do delegado. É uma prisão temporária feita pela promotoria de Rio Branco do Sul, com apoio do Gaeco. Ele é acusado de homicídio qualificado contra um suspeito da morte de João da Brascal, quando na verdade aconteceu um intenso tiroteio com esses criminosos perigosos”, descreveu à Banda B.
A morte de Brascal aconteceu no dia 12 de abril, já a do suspeito no dia 28 do mesmo mês. Dalledone explicou que familiares do morto em suposto confronto procuraram a promotoria de Rio Branco do Sul.
Presente na sede do Gaeco, o filho do delegado, Renato Recalcatti, afirmou que o pai está muito nervoso. “Isso é uma tremenda de uma sacanagem. Meu pai está revoltado. Ele deu 36 anos da vida pela polícia e agora acontece isso”, lamentou.
Recalcatti foi preso na casa em que mora no bairro Ahú. Além dele, outros oito policiais civis foram detidos pelo Gaeco.
Delegado de carreira
O delegado ocupou vários cargos na Polícia Civil e chegou a ter o nome cotado para assumir a Secretaria de Segurança Pública do Paraná na saída de Fernando Francisquini em abril. Recalcatti também foi candidato a deputado estadual e obteve mais de 40 mil votos. Ele é suplente de deputado estadual pelo PSD.
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