MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) decidiu desbloquear a rodovia e liberar o trânsito na BR-277, em Nova Laranjeiras, na manhã de ontem após interditar a principal rodovia paranaense desde a manhã de segunda-feira em protesto por agilidade nos processos de assentamento de famílias acampadas na região. Mais de duas mil pessoas participaram do protesto. A Ecocotaratas, concessionária que administra a rodovia, chegou a entrar com um pedido de liminar na Justiça Federal em Guarapuava para tentar liberar a rodovia, mas a ação foi extinta sem julgamento do mérito.
O MST havia montado barracos sobre a pista e no acostamento e cobravam a presença da presidente nacional do Incra, Maria Lúcia Falcón. O superintendente do órgão no Paraná, Nilton Bezerra Guedes, e o assessor de Assuntos Fundiários do estado, Hamilton Serighelli, negociaram a pauta de reivindicação com os coordenadores regionais do MST. Rudmar Moeses, um dos coordenadores, disse a pauta foi atendida, mas preferiu não dar detalhes sobre o acordo. O principal item da pauta é o assentamento das famílias que estão acampadas em duas áreas da empresa Araupel, uma em Quedas do Iguaçu, outra em Rio Bonito do Iguaçu, também região Centro-Sul do estado.
Moeses informou que uma nova reunião foi marcada para a semana que vem com o Incra para acertar detalhes sobre a reforma agrária na região. “Continuaremos mobilizados nas áreas e se não forem cumpridos os acordos iremos retornar”, afirmou. A BR-158, em Rio Bonito do Iguaçu, que chegou a ser bloqueada na terça-feira (6), já havia sido liberada na noite de terça, assim como a com a PR- 473, em Quedas do Iguaçu.
Segundo o MST, o Incra se comprometeu em fazer novas vistorias nas áreas da Araupel. Apesar de deixar a rodovia, integrantes do movimento permanecem mobilizados sobre a ponte do Rio das Cobras, que continuará fechada.
O Incra informou que a pauta apresentada pelo MST da região é bem extensa e a reunião elucidou o andamento dos diversos pontos apontados pelos manifestantes.
A principal pauta tratada e de maior interesse dos manifestantes era sobre o acampamento Herdeiros da Terra de 1º de Maio. Sobre este acampamento o Incra deu o prazo de até o final da próxima semana decidir internamente se entra ou não com ação judicial de nulidade dos títulos dessa parte da área que pertence a Araupel.
A presidente nacional do Incra virá ao Paraná no dia 21 de outubro para tratar dessas e outras pautas agrárias no estado. O Incra informou que vem trabalhando a pauta “assiduamente para obtenção de áreas no estado”. Segundo o órgão, o alto custo da terra no Paraná e o elevado índice de produtividade das áreas são os grandes desafios para a obtenção de novas áreas para assentamento de famílias.
A Araupel, empresa que atua na área de reflorestamento e beneficiamento de madeira, não se pronunciou sobre as manifestações do MST. A empresa emprega mais de mil trabalhadores em sua unidade de Quedas do Iguaçu
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