A defesa de Mauro Rosário afirmou que ele participou apenas como informante da operação policial comandada pelo Delegado Rubens Recalcatti que culminou na morte de Ricardo Geffer, que era suspeito do assassinato de João Brascal, ex-prefeito de Rio Branco do Sul. Mauro Rosário estava foragido e se apresentou à polícia na sexta-feira (17).
O ex-prefeito assassinado era primo de Recalcatti, que é chefe da Divisão de Crimes contra o Patrimônio e foi preso na terça-feira (13).
O Gaeco afirma que o assassinato de Ricardo Geffer teria acontecido para vingar a morte do ex-prefeito. Mauro Rosário é apontado como autor de pelo menos dois dos oito disparos que o mataram, enquanto estava algemado.
O advogado de Rosário, Dival Gomes, confirma que ele participou da operação chefiada por Recalcatti, mas apenas na condição de informante. O advogado disse que o cliente tinha passagens pela polícia, mas não quis dizer por quais crimes.
Ao todo, nove policiais foram presos suspeitos de envolvimento no homicídio de Ricardo Geffer. O grupo deve ser ouvido pelo Gaeco esta semana.
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