
A disposição para o diálogo da direção da Assembleia para com os professores, lideranças da APP e deputados da oposição foi respondida, desde o início, com má fé. Um áudio com as conversas de uma reunião entre o comando da Assembleia, responsáveis pela segurança da Casa, líderes da APP e deputados de oposição (entre eles o Professor Lemos, do PT) deixam claro que toda a negociação foi conduzida pelos professores de forma dissimulada, com disposição clara de não cumprir o acordo de se fazer uma manifestação pacífica e preservar o patrimônio público.
Os professores insistiram em ter liberado o primeiro balcão do, de forma a facilitar que militantes saltassem para dentro do plenário e interrompessem a sessão. Na reunião realizada no gabinete da Presidência, os professores prometeram "jogo limpo" a partir de um "compromisso" "olho no olho", de que a liberação das galerias serviria apenas para que a APP colocasse seus 425 representantes, a lotação completa do espaço, para assistir os debates dos deputados. Quando a votação do plenário revelou um encaminhamento contrário aos interesses da APP, o plenário foi invadido, portas arrebentadas, câmeras da TV Sinal destruídas, funcionários intimidados e insultados e deputados encurralados.
Fábio Campana
Nenhum comentário:
Postar um comentário